[Verso 1: Sergio Estranho]
Primeiro eu trombo meus manos no Rancho (Rancho!)
Saudações, simbologia; convivência, sintonia
Papo, álcool, ganja, beat, rima
Menu é o mesmo todo dia
E sozinho, essa luta vira covardia
Muita qualidade como cê queria
Eu tentava falar, só que ninguém ouvia
Grava, mix, master, clipe, Wesley exporta, acessa lá no YouTube
Melhor tempero, estilo Rancheiro
Pro mundo inteiro ver, o que eu não pude crer
Fabricam heróis pra cobrar atitude
Transformam em vilões, eles próprios se iludem
E depois vão falar que tão good
Mont Gomer Gang junto da SoundFood
Pra depois ninguém vir dizer
Que não tinha, que não sabia
Mas depois que nóis vê
Depois nóis resolve, depois do trabalho
Depois desses corre, antes de morrer
Tem muito mais corre, tem muito trabalho
Tem muito a viver, e depois de fazer
A gente desenvolve, produz e fatura
Só pagar pra ver e depois eu não sei
[Verso 2: Tadeu Msour]
Só depois de tanta caminhada
Parei de me importar com tudo que me falavam
E no princípio eu me sentia quase nada
Me preocupava só na meta que pensavam
Na hora de ajudar eles nem olham
Só que nas sombras eles me notam
Na sua cara eles te provam
E hoje em dia eles me cobram
Querendo um feat meu
E não sabem da sua jornada
Querendo o que é seu
Também tive que até calejar minha alma
Sempre fomos grandiosos
E a grandeza não tá no tamanho
Eles são fracos como Holiday
Infelizes como Feliciano
Foda-se os anos
Não largo meu som e nem dos meus manos
Entenda o que é dom, além dos seus planos
Além dos seus planos
[Verso 3: niLL]
Saca, Saca, Saca!
Abre o mapa e já sabe pra onde vai
Geralmente nada
E olha pra minha cara de quem vai comprar uma casa
E nem sabe pra que serve uma sacada
E é tudo uma questão de observar o lugar
Quando acabei esse corre, eu fui destruir Konoha
O sangue escorre no bueiro, cria sombra
Caminhão da Coca tomba e depois, e depois...
A gente corre ou pega sim, entenda:
É obrigação da história acabar com a geladeira cheia
Meus problemas são com falta mesmo mantendo em pauta
A vida é cena rápida, então deixa levar, deixa levar
[Verso 4: Eloy Polemico]
Cordão dourado, 25
Havaianas azul e branco
Gordão forgado, Rick Ross
Com um verde Hulk e um vinho tinto
É bem simples: meu desejo é dar liberdade pro gênio
A vida sem música é um erro, pra mim ela é oxigênio
Faz parte do prêmio
Eu lanço minha marca, alcanço uma lasca
Fatia do bolo eu lanço meus parça
Eu viro morcego; trabalho, trabalho
Pagando minhas conta, feliz pra caralho
Eu vou bem House Party, mocado
Tucuruvi, dopado
OK, se eu paro: fudido
CLT, moiado