Galo do eterno agora
Passa da hora
Sai dessa prisão
Não esperes sentado
Enganos de puto
Para as pedras que tens na mão
Se assim te não quero
Sou-te sincero
Dei um rumo à desilusão
Preguei-me ao pouco que valho
E quer seja ou não profissão
É meu
Não é por gostar
Que é contradição abrir mão
Se o vento mudar no frio do Inverno
Vou respirar e abraçar a escuridão
Se achar que desta ainda não é
A última canção
Amassei o barro, livrei-me do fardo
De ser estranho aos olhos dos meus
Lições são enganos cantados
Dez anos sem dizer adeus
E canto se hora ainda é agora
Fecho os olhos pra não me ver
E adio a má sorte de querer separar
O que é prazer e dever
Se é minha riqueza não ter patrão
Não vou mentir
A vida assim não é dura, não
Se o vento mudar no frio do Inverno
Podes voar, vivo sem a tua mão
Volto pra trás
Talvez a cantar, amor
A última canção
Podes voar, vivo sem a tua mão
Achei que desta ainda não é
A última canção
A última canção
A última canção