Faustino Beats
Dium Enhum
Ego tipo Volks Das Auto, tô solto, avise os incautos
Brilhando como basalto, isso não é um assalto
Já contaram quantas aulas eu falto?
É tipo enxugar gelo esfregando a pedra no asfalto
Beat bom com verso fraco é dom desperdiçado, tipo o De Niro no Alceu e Dentinho
Eu queria fazer o bem e o din, vai fazer um tempin
Mas eu vi que o jogo não é bem assim
Meu nego, evite o esparro de ficar parado
Inércia é mato, o mundo é de quem conquista o faro pra seguir o caminho
Sozinho ou bem acompanhado
Desbravar o cenário, mesmo sem os kit caro
Espero que fique claro, mentira
Quero que fique escuro, com meu night vision nunca erro a mira
E essa é a pira, qual que é o alvo?
A questão me deixa calvo, mesmo com medo, eu miro alto
Em meio a ilusões anamórficas
Objetos dispersos de forma ilógica bagunçam minha ótica
Mas quem sou eu pra opinar?
De vácuo em vácuo, os meus pitacos vão pro saco, mas a vida segue, pode pá
Se cada fragmento de lamento rendesse uma base
Certos momentos geram mais que frases
Bendita seja a treta, pois ensina que os meus alicerces vibram, mas a casa nunca cai, porque e de laje
Rimas quentes, imunes à criogenia
Falsos conscientes dizem que não importa a etnia
Intolerância disfarçada
Tipo banheiro pra deficiente num lugar que só chega de escada
Ainda não falei o que queria, fica aí
Tenho conteúdo pra fazer uns hino e sumir
Dançando o passinho do romano na Sapucaí
De um em um, botar os pingos nos I's