Uthopia
Sem Título
[Em produção]

Não vim pra discutir, pra asnos fico surdo-mudo
E se tu vier descurtir, pra sados eu uso sudo

[[Intro: Alex FULL]
Meu guapo Pimpo na parada
Eu o chamo só por ser nato
Eu salto ao Olimpo e entro em casa
Quebrando o porcelanato, ei
Explodo o termostato, ei
Eu e meus cognatos, ei
Logo eu constato, ei
Somos artefatos, ei
E eu jogo...

Ei, ei, guri de peleia, nômade made in Rio Grande
Não me mande à cadeia, sou o Meijin, entende Kanji?
Pesado igual baleia, pondo rimas em caixas e lotes
Releia a epopeia e vá distribuí-la em casas e lotes
Desde 98, à galope em itinerários, ébrio e bagunçado
Peça à Atlas pra estear o peso deste cérebro aguçado
Poemas homéricos em vários fuso-horários, ei
Teorema esotérico, seja páreo ou confuso pro meu Kaioken
Quis um Check-The-Rhyme, pedi pro Genius Brasil fazer
Rimei tipo Optimus PRhyme, e ele viu cores LGBT
Sílabas são Tetris pro FULL, eu monto a perfeita e sumo
Ilíada's com termos profundos, Odisseias em que te afundo
Isso que me supre, flertar com o meu supra-sumo
Aí que descobri gordura em meus raps super-sumô
E se tu vier descurtir, pra sados eu uso sudo
Não vim pra discutir, pra asnos fico surdo-mudo, ei

Com​​ ​​sen​ti​dos​​ bem ​​lon​gín​quos​,​ ​ouça
Con​​sen​ti​do ou não, vo​u​​ ​​te​​ ​​a​tro​pe​lar
Sem​ ​​te​a​tro​,​ a​pe​lar​,​ ​​como​​ ​um​ ​​ma​mu​te con​ti​do​​ ​em​ ​​cá​p​su​las
Dialeto​ ​equivalente​ ​ao​ ​im​pa​c​to​ ​de​ ​um​ ​​ba​que​​ ​​a​nal​,​ ​oh!
FULL​ ​é​ ​fruto​ ​de​ ​um​ ​​baca​nal​​ ​entre​ ​o​ ​Leandro​ ​e​ ​o​ ​​Ca​bal
Meio​ ​Leandro​ ​​Kar​nal​,​ ​​pi​sa​​ ​aqui​ ​que​ ​tu​ ​​acaba​​ ​​mal
Um​ ​​babaca​​ ​nada​ ​concre​ti​za​​, aí​ ​​qual​​ ​MC​ ​tem​ ​o​ ​​cal?


Sem me gabar, só gabaritar testes de pseudos
Vim ser o Shogun desse feudo, cês querem fogo? Eu dou, hey
Sem me gabar, só gabaritar testes de pseudos
Vim ser o Shogun desse feudo, cês querem fogo? Eu dou, hey
Hey, hey, hey, hey, hey, hey, hey, hey

Levando as Marianas pra ilha e metendo fundo

Jack Sparrow do Rap, pirata

Https://soundcloud.com/user-174789281/mosalisa/s-nM5u6
Https://soundcloud.com/junkedd/aston-martin/s-hpaU6

Tuas patentes pra mim, cheiram pior que patentes
E a tua patente ainda é baixa "pá" algo, nem tente
O alarme que para a produção de mentecaptos, tu se sente apto?
Ele se sente aflito, tudo que sai de sua mente, eu capto
Roubo a casa e decoro a planta
Desconheço o decoro
Decoro teu caixão com plantas
Te piso com botas de couro
Queimo as lâmpadas sobre teu semblante, não plante
Cante o coro como eu mando se não o couro canta no lombo

Abra-te, Sésamo, pra ali eu guardar
Esses "metido à ladrão", que ainda precisam de babá
Nesse deserto, eu não sou desertor, sou o diretor, Ali Kamel
Oásis em miragens e sede, e eu tô pique camelo, meu
Chique como um Sheik, nocauteando eles aqui e ali
Recebo as bombas desses sunitas igual um faquir
Cês não tem culhões, são eunucos
E no truco, o jogo é lento, já o meu é truculento
E ainda são turrões, caducos
Viajam igual Nabuco, e eu tripulo vôos turbulentos
Se tu vacila eu encarno Vassili, ou o Simo "Morte Branca"
FULL aniquila o papo do Willys, ei, primo, corte a tranca
E abram portas ao MOSA, nível notas do Mozart
Quero notas da Monalisa, depois não vem me alisar
Meu refino é desde a base, eu guardo a droga em pastas
Zipadas, gero fogo igual Zippo no zíper, se afasta
Zico na parada, fiz zika na encruzilhada
Sem zinco nesse aço, papo de Uzi? Nada

Marchas em linhas reta, e de resto uns feixes
Pague a hipoteca, tire a soneca e deixe
Deus também peca, e eu que pesco o peixe
Quem agrega é quem não se aquieta, não se desleixe
O ideal não morre, as larvas o ingerem
O que se gera é o pior dos germes
Jesus deixou as sementes, germinaram célebres
Dentre uma gama extensa de vermes

1.MF DOOM
2.Eminem
3.Biggie
4.Big l
5.Andre 3000
6.Kendrick Lamar
7
8.Nas/Lauryn Hill
9.Jay-Z/Kanye West
10.Black Thought/2pac

FULL na corrida é Nascar
Possuo o dom de Posêidon
Tenho o tridente, mas sou eu que vou te mascar
Te trago maremotos graças as linhas
Bizarro igual Pizarro, gols de placa, tipo a de Nazca
Energia de milhões de watts, isso te ilumina
Acervo de jazidas, como um whats cheio de minas
Escuto o CD do Ogi, enquanto aciono as ogivas
O ataque nutritivo é hoje, vá curar o escorbuto na gengiva
Preencho o Santo Graal e sem teu aval, derrama
Rebato tuas jogadas numa boa igual o Valderrama
Tuas patentes pra mim, cheiram pior que patentes
E a tua patente ainda é baixa "pá" algo, nem tente
O alarme que para a produção de mentecaptos, tu se sente apto?
Ele se sente aflito, tudo que sai de sua mente, eu capto
Roubo a casa e decoro a planta
Desconheço o decoro
Decoro teu caixão com plantas
Te piso com botas de couro
Queimo as lâmpadas sobre teu semblante, não plante
Cante o coro como eu mando se não o couro canta no lombo

Em MC's infantis passo Hipoglos e nos "pesados", Lipo

Eu te ganho de lavada, uso teu sabão, OMOssexual

Muitos queriam ver sua vida em um filme
A janela tá aberta, só que tá com insulfilm

Com a voz mais macia que a do Sargento Hartman
Vesti minha jaqueta blindada

Eu era uma ovelha negra
Hoje eu sou o pastor

Com as manoplas de Atlas, sustentei o mundo
Nos ombros, peso imenso, quem mais é intenso?
Hein? matando um Nemeiano por dia, vários no ano
Fiz mais trabalhos que Hércules, queima um incenso
Amém

Alquimia poética, transtorno, obsessão
Compulsão, TOC de Midas

[Verso 2: Uthopia]
Tava anos luz à frente, em segundos virei escuridão
Um pequeno abalo em Richter, eu investi nele
Mas minha lista de Schindler não salvou nenhum irmão
As janelas me faziam ansiar, essa gaiola me viola
Um assobio, quem não assumiu, sumiu, e assim corre a bola
Casado com as circunstâncias, poligamia, eu quero bodas
Tragado em danças em meio à histeria, eu quero...
É que se foda
Grades ideológicas, juízes e frades
Um alarde se tu cogitar
Margens e imagens, crise entre compadres
O que há de ser? Hades irá reinar?
Marchas em linhas reta, e de resto uns feixes
Pague a hipoteca, tire a soneca e deixe
Deus também peca, e eu que pesco o peixe
Quem agrega é quem não se aquieta, não se desleixe
O ideal não morre, as larvas o ingerem
O que se gera é o pior dos germes
Jesus deixou as sementes, germinaram célebres
Dentre uma gama extensa de vermes

[Refrão]
O pouco que trago, e algo que trago
Esse muro eu estrago, já que não há sufrágio
Pra quem tá à vagar, não há vaga
Te programaram pra trabalhar
E os porcos degustam cada ml do meu suor como se fosse iguaria
Brincando de escravos de jó, assim como um robô faria

Frágil como uma claraboia, a ideia mais clara boia na enseada
Um trago nessa água salgada e eu naufrago sem nada
Essa vontade de evadir me invade
Me faz admitir que to no limite, mas não vou desistir
Não sei se é ego, sem sinergia ou algo mútuo
Será que sou só eu que escuto?
Os brados ao horizonte, os estragos em nossas pontes
Os nós em nossos laços, os traços, e rasgos em nossos abraços

[Verso 2: Uthopia]

Como Anita, Giuseppe, Sepé Tiaraju e Canabarro (ahá)
Puro como a cria que a mãe ainda nem lambeu(eu)
Entre índios e padres, são negros, mulheres, soldados (ahá)

Inserido em seringas

Noções chegam ao bastião, pró desdenhar
Do jeito ágil que os carros agem
Visões cegas bastam pro desandar
Defeitos dessa frágil carruagem

Xiru missioneiro, furor de patas
'Ranco o pelego de quem me pecha
Não há quem me dome, guri de peleia
Relhada no lombo, tiro de flecha

Do Oiapoque ao Chuí, deixo o rock fluir
Ouvindo Waka Flocka Flame no Planalto Central
De meia e crock's no fim de semana, eu ouvi
Uns: "Whatafocka, man?" de quem me acha anormal

Vou pro ataque, não converso
Nem Mary Jane faria esses Peter ter ficado
Com o baque que causo com os versos
Eu faço eles ficarem Petrificados

Sem remorso, jogando bombas à bombordo

Só o cume interessa, e a cabeça do teu favorito
Ele se move às pressas quando ouve que tô no recinto

Bati meu pau na mesa e fiz um free em cima dos ruídos
(Não tava polido)
Era só uma ejaculação do que vinha me obstruindo

Eles se gabam por andar de Mercedes, ué, "nóiz" também usa
A linha é 303 com a integração já inclusa

Para eu enfim ter sabedoria de Splinter
Um afiado spitter que invade seu esfíncter

Cês querem ser gangstas igual Ballas, Jimmy Coonan
Tão mais pra 7Belo
Eu tô tipo Morello
Dando gancho nesses Peter Pan

Eu jogo, eles ficam estagnados, igual Pebolim, não erro
Grafitei uns versos no muro de Berlim, depois derrubei
Com feitiços híbridos, do AP ao cortiço geral hiberna
Trazendo baderna às tavernas, e luzes às cavernas

Mestre de obras, moldando concretismo no meu alicerce
Entrei nos dezoito com mais esquemas de rimas do que minas
Pra executar esse cárcere que sobre mim se exerce
Fiz mágica a partir de duas manas que são obras primas

Inúteis como amígdalas, eu extraio esses estranho
Obliterando adversários, observando a ampulheta
Amputando o punho desses zé punheta
Estacionando minha mão em oblíquo na tua cara igual o Vegetta

Ei, ontem eu estive onde? Vi o mundo igual Stevie Wonder
Obtive visões vis e o visto da autocinesia
Contive a cobiça de beber da fonte
Limpei vísceras da sepsia, visco pra epilepsia


Quem diz que grana não trás êxito, sem hesitar
Não sabe aonde gastar
E eu só pensava em suicídio
Me matava de trabalhar

Esculpindo minha arte barroca em barro, enquanto
Tua rima é pouca desde a época de broca

Vou banir esse bando, um tanto que tenta tanger meus provérbios
Agora, na ágora, os adversos sofrem com meus advérbios

Trago o advento aos apêndices de aprendizes
Forças motrizes em diretrizes que abalam matrizes

Lapido a lâmina do cutelo oculto em palavras
Delírio que inflama Otelo e o vulto que para as lavras
De súbito surge o abominável, não subestime, colapso unânime
Fazendo abdominais com os relapsos, te reprime, abdique o sublime

[Refrão]
Carrego o fardo e a farda, vivo com a flora e a fauna
Corrijo o fauno e a fada, entendo o de fora sem a fala

Sou o marujo que mata o Kraken, cuspo, rujo e não fujo
Falta de ração que pôs à berrar a aberração
À quem, cujo eu sobrepujo sem ser sujo
Tração à atração, te trouxe a prostração

[Verso 2: Uthopia]
Masaw é meu cineasta

Grana, poder e respeito igual The LOX
Uma mão no aço-inox, e outra no volante do fox
Manicômio nesse apocalipse, visão maniqueu
O money e eu igual eclipse, inane nesse breu

Teço as teias, se eles caem, eu acerto na mosca
Faço mascotes de quem se acha animal, almas foscas

Inerente ao charme, Vassili pra não ter alarme
Hoje é dia de acabar com as pedras do Barney

[Verso 4: Uthopia]
Caio na rua igual Danny Glover, em cada frame se vê
Em cada decibel se ouve o que houve
Que bom se fosse um doce ao invés de um coice
Ela tosse e mostra a foice
E hoje à noite, não tem fresta pra tolice

Vi ela na viela, a donzela que tem a tutela do espólio
Entrei seco na vingança, isso é intrínseco no meu portfólio
Saquei o níquel, um projétil atinge o busto
E vultos tomam sustos
Enquanto o robusto fica irreconhecível

Senti o sangue e aglomeração no perímetro
Poderosa como um tanque a ação da 9 milímetros
Que me trouxe a pane em um piscar, ah, dane-se
Sala alvejada por inteira, alvejante em sujeira, Vanish

No leito um jarro com um copo-de-leite
Jorra o líquido rubro, gatilhos astutos
É o fim de um surto, que faz um homem
Entrar em curto, um pulo, e acabou-se tudo
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[Intro: Uthopia]

Criando minhas constelações
Não vou conter minhas ações

Não neguem Uthopia, trago neguentropia

Entre minhas barras mais densas eu te deixo preso
E pra tuas filosofias calvinistas eu digo: Hum, é mesmo?


Rimas mais afiadas que as 2000 Ginsu
Mais folgado que a samba canção do Arlindo Cruz
Alcalino, igual Alcatraz, neutralizando o ego dos Baiacus
Enfiando a cabeça no teu buraco igual um Avestruz

O livro que eu não abro mais
A rua que eu não ando mais
Em qual esquina que eu vou ver ela
Em qual viela, ou em qual janela
Que dia que vou ter paz

Cacei borboletas que infestavam meu estômago
Me larguei de um imago, e as pragas esmago
Na noite como um morcego nesse amor cego
Com o ego num prego, propagando o que prego

O que te gela? Uma tigela vazia e uma vidinha singela
Ou ver ela viver em meio à mazelas e sequelas
Na minha vila um Villa vira vítima à cada crepúsculo
No jogo de xadrez com a morte, e em guerra com o pêndulo

Sequestrei o olho de Hórus, e agora oro pra ter a visão
Mas entrei em depressão, depois de ver a morte na televisão
Não é tântrico esse coito, somos tratados igual gado
Eu, a sorte e Deus nesse 288, afoito e embriagado

Jogando canha pro santo, que ganha um tanto por mês
Que um porco rico coleciona toda vêz que faz teatro pra vocês

Visão Raio-X, raios laser, hoje não é teu dia de lazer
Tu não aguenta o choque, tá igual o Lasier
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