Elicê
Dias de Glória
[Letra de "Dias de Glória" com Da Paz, Mazin, Káli & Elicê]

[Verso 1: Da Paz]
Sem inimigos, eu já não tenho mais tempo pra isso
Hoje eu comemoro [?]
Muito mais dinheiro, bem menos amigos
Esse é o karma do mundo que eu vivo
Luto pelos meus e pelo o que acredito
Preparado pra levar o peso da culpa
Ser responsável pelo o que cativo
Visionário, meu grito sempre é de melhoria
No corre das notas desde menino
Vivendo a plenitude do poder, virei motivo da tua ira
Eu mudo o flow e tu fica na mesma
Quer meu nome e a vida que eu vivo
Temperando o beat na mesa
Largando linhas pra não largar tiro
Sou Da Paz, mas não fujo de treta
Cada letra é assassina
Dono dessas cartas na minha mesa
E do peito esquerdo da minha mina
25 horas por dias, mano, 8 dias por semana
Seja o maior investidor do teu sonho e eu nem to falando de grana

[Verso 2: Mazin]
O mundo em guerra, a casa em crise, muita conta pra pagar
Mãe, te juro que eu volto rico pra casa
Sempre que perguntam dos meus sonhos
O primeiro na minha lista é fazer a senhora mais feliz do Brasa
Eu tô ouvindo: "eu tô contigo, 'tamo junto", quem realmente tá comigo nem precisa me dizer
É numa dificuldade que você percebe quem quer o teu bem e quem só fecha no lazer
Acordei bem mais pra frente
Num mundo onde querem ver você andar pra trás
Respeita o povo preto, racista filha da puta
Pra lutar pelo meu sangue eu sou duas vezes capaz
Eu quero muita luz pra minha família, respeito, força nessa caminhada
Tava cheio de dúvida, fiquei cheio de ódio
Agora tô cheio de vontade de levar grana pra casa
[Refrão: Káli]
Eles não sabem fazer dinheiro e 'tão de olho no meu (são cegos)
Quem desmereceu, vai morrer abraçado com o ego (com ego)
O que interessa é a vitória, dias de luta e dias de glória
Desse jeito vão viver pra sempre, virar lenda pela minha história

[Verso 3: Elicê]
Me diz há quanto tempo que nós tá tentando
Hoje eu tô fumando hash' rindo do passado
Antes o que era loucura junto com meus manos
Mãe, seu filho hoje tá encaminhado
Eu quero fazer o que eu quero e não fazer o que pode
Eu me imaginava rico já desde criança
Não nasci pra faculdade ou trabalho de choque
Por isso eu larguei tudo e apostei minha vida na Banca
E eu tô em outro nível, voando bem alto
Prá-prá, dois tiros pro alto
Porque nós tinha tudo nessa vida pra dar errado
Esses caras me odiavam e hoje quer tá do meu lado
Não ligo pra nada, minhas contas 'tão paga
Nós pia na pista tirando onda de chefe
Minha vida tá cara
O diabo não usa Prada, ele usa dread, calça skinny e uma blusa da A Banca Records

[Refrão: Káli]
Eles não sabem fazer dinheiro e estão de olho no meu (são cegos)
Quem desmereceu, vai morrer abraçado com o ego (com ego)
O que interessa é a vitória, dias de luta e dias de glória
Desse jeito vão viver pra sempre, virar lenda pela minha história