[Intro]
Bloco 7
Néctar, Pirâmide
Zidane é o flow
Zidane é o flow
Zidane, Zidane
Aí ó, aí ó
Aham, aham
[Refrão]
Vou me vingar nas folhas, árvores ao chão
O tempo que eu passei acorrentado
Me fez louco, pela falsa liberdade
Já que sair da bolha não é mais opção
Voltamos no tempo, perdemos a memória
Nossos valores são só as jóias
[Verso 1]
Deuses abandonaram o mundo, tamo salvando
Somos cachorros limpando as merda do dono
2000 infinito, o mundo falindo
Hora do professor sentar e ouvir o aluno
Matamos por diversão e culpamos as crenças
Mais medo de fazer filhos que pegar doenças
Achando que tem o mundo na mão, me diga
Como se sente, gente numa fazenda de formiga
Disputando com um amigo, como me sinto:
Numa corrida entre tartarugas num labirinto
Amigos, não Judas, Creontes, traíras
Malditos, é, filhos de Caim e Dalila
Crianças em Christiane F., tão transformando
Então portamos armas pra desenhar sonhos
Eu sei de tudo, e antes que a situ do inimigo piore
Me querem no campo de Fiori
Dilúvio na polícia, dilúvio na política
Dilúvio na porra da República
Cês tem o dom de apagar lembranças pra continuar vivendo
É o vermelho da vergonha causado pelo vermelho de sangue
Rap no peito soldado, eu sou o rei e o soldado, mas não me camuflo conforme as circunstâncias
Cês deitados na mesma posição
Conformados, não é minha posição
Quanto mais eu me alimento, mais alimento careço
Me sinto de volta ao começo
Ou seja, o verme da ambição cresce dentro da minha barriga
Filho da puta na larica, é
Nossos sonhos tão perto e nós distantes um do outro
Nossos sonhos a um passo
Nossos corações quilômetros
É o preço? Eu cresço
Só pra ficar maior do que a saudade
Pais são quartéis
Treinando os filhos pra guerra do mundo
Pais são quartéis
Treinando os filhos pra guerra do mundo
Pais são quartéis
Treinando os filhos pra guerra do mundo
Há tanto amor em nós, amor maior que nós
Não sabemos mostrar pra nós mesmos
Há tanto amor em nós, amor maior que nós
Como mostrar pra nós mesmos?
[Interlúdio]
Ekelele flow
Hahahaha....
Ei!
[Refrão]
Vou me vingar nas folhas, árvores ao chão
O tempo que eu passei acorrentado
Me fez louco, pela falsa liberdade, viva
Já que sair da bolha não é mais opção
Voltamos no tempo, perdemos a memória
Nossos valores são só as jóias
[Verso 2]
Não precisa perguntar quem é
Você já sabe quem vem com o som pesado batendo na tua porta
Classe média, abalamos sua fé
Somos abutres que enjoaram de carne morta
Minha mãe não quer mais trabalhar
Eu sigo fazendo grana de verdade
Sei que vão me julgar
Odeiam ver um preto no poder e não é novidade
Eu e Deus tamo sempre conversando
Porque eu tô sempre pecando
Por que eu tô sempre pecando?
Ele também vê essas ruas, óbito
Me entende e me ajuda, crédito
A Vitória me disse: eu te pari
Não permita que nada te pare, menino
Siga na sombra, na sombra sigo
Vão te chamar de vendido, divertido
Eu vejo cafetões pagando pra transar
Inocentes empolgados com guerras que não pertencem
E eles querem me puxar pra lá
Mas se eu for, vai ser o fim deles, isso que eles não entendem
Se eu começar é sem trégua
Não importa as armas usadas na guerra
E sim o resultado delas, e sim o resultado delas
(Se eu começar é sem trégua)
Vocês não sabem o que vem, sou Shinobu Sensui
Sou caminho, sou Hennessy
No meu caminho, renda-se
Sou Bruce Lee, reinventando da minha forma
Foda-se as fórmulas retrógradas, que só aos retrô agrada
Vocês querem o Brasil colônia
Estamos indo de volta pra casa grande, não
Viu que o seu herói é farsa, criança
Esperou pelo socorro e quem te atropelou foi a ambulância
E a vida tá aí pra tu criar
Mas ela não tem Instagram
Pra tu curtir mil fotos e esperar ela te notar
[Ponte]
Vou me vingar nas folhas, árvores ao chão
O tempo que eu passei acorrentado
Me fez louco pela falsa liberdade, viva!
[Saída]
Quero sair da bolha
Planetas ao chão
Eu quero sair da bolha
Planetas ao chão
Eu quero sair da bolha
Planetas ao chão
Eu quero sair da bolha
Planetas ao chão