Fonseca2430
Auto-Medicação
[FONSECA]

É natural veres-me no modelo de garrafa na mão
A contribuir para o flagelo da auto-medicação
Na esquina mais sórdida
A comprar o produto que faz o mundo ter órbita
Notas vêm, notas vão
Apanhamos tantas, evitamos campas
Sem saber realmente o que mocas são
Sinto arrepios de epidemia na epiderme
E o excesso de taquicardia, deixa-te um ser paquiderme
Ver o mundo cinzento a colorir
E o humano que não se estende só se tende a regredir
À espera que algo mude
Num circulo onde só um ser quadrado não diz que vale tudo
Numa rotina brusca, busca moscatel
Onde a tiba é o mais próximo duma vida no castelo

[REFRÃO: SOMMERFRANK]

Dizem que passava a minha frente
Caiu, caiu… demente
Enfeitiçado e mal treinado á nora o cão mente
E ganiu e ganiu
Dizem que passava a minha frente
Caiu, caiu… demente
Enfeitiçado e mal treinado á nora o cão mente
E ganiu e ganiu

[FONSECA]

Desligo-me do meu ego
Cada vez mais substâncias pra me sentir vivo dentro do meu cérebro
Apanhar a moca típica
Para olhar pó lado e não perceber a situação apocalíptica
O controlo de movimentos que o ministro cria
Andar acelerado pra não ver que vivemos numa distopia
E quando perceberes onde está o olho que tudo vê, faz o que eles pedem e sorria
A liberdade já não é um dado dado
Sobreviver na city como um gato bravo
E a verdade é negada
Até perceberes que ficaste com metade de nada
Tás á vontade nada
Mas não aguentas muito tempo tando debaixo de água, tando debaixo de agua ...

[REFRÃO: SOMMERFRANK]

Dizem que passava a minha frente
Caiu, caiu… demente
Enfeitiçado e mal treinado á nora o cão mente
E ganiu e ganiu
Dizem que passava a minha frente
Caiu, caiu… demente
Enfeitiçado e mal treinado á nora o cão mente
E ganiu e ganiu