Choice
Vendetta
[Verso 1: Choice]
Eu nunca deixo pistas
Dirijo a 120 na pista
Acordado a noite inteira
Numa noite sinistra e quieta
Com Big e Racionais na playlist
Eu tô atento a tudo aquilo que cabe na minha vista
Eu vejo tudo que me vê
Foda-se o sistema, eu sinto sede de vingança tipo V
Querem tirar minhas conquistas
Quem você pensa que é?
Eu te risco da lista
Nós andamos como verdadeiros deuses
Uzis na cintura, nós as chamamos de rifles siameses
A morte tem me seguido a meses
Mas nós somos tipo Kratos
Voltamos do inferno várias vezes
Escrevemos nosso nome em tinta permanente
Uns aprendem na rua, outros aprendem no Paint
Uns aprendem na internet
Nem tudo é igual
Alguns aprendem nos jogos, eu aprendi na vida real
Fazia 10 reais por dia agora se eu fizer 10 mil eu acho pouco
Quem diria?
Preciso garantir o futuro da minha filha
6 casas pra minha família
Minha Rari, minha própria ilha
Sem preocupação dinheiro na mão
Tipo "O procurado" esculachando aquele chefe que te humilha
Bolsas da Louis Vuitton mas roupas da minha própria marca
Meu próprio dilúvio, porra
Até minha própria arca
Acordei tranquilo no morro
Não escutei tiro
Ninguém pedindo socorro
Mas isso não é sinal pra relaxar a mente
Normalmente essa calmaria toda é mal agouro
O couro tá comendo enquanto o coral tá cantando
Enquanto o pastor prega eu vejo um menor sangrando
E me olhando sem amor, sem sentir, só o ódio
O olhar de um competidor que não chegou no pódio
Vida louca em busca do ouro
Em cima do X marcado no mapa do tesouro
Nós não vamos levar desaforo
Toca no meu Black que antes de falar você ouve o estouro

[Ponte]
Muitos andam loucos sem saber o caminho
Muitos andam loucos sem ver o destino
Muitos andam loucos sem o pergaminho
Muitos andam loucos sem sair do ninho

[Verso 2: Sandrão RZO]
Boom, eu odeio essa porra
Meganhas da Interpol
Vê que tô chegando, corra
Tá vermelho o farol
Sinistro, RZO, Pirituba, Bagdá
Sandrão esse planeta vai rachar
Somos muito muito loucos loucos, sim
Planejam nosso fim
Taca fogo na planta ruim
Aqui é o puro cristal, óleo do Skunk
Fuma um do meu cai na patada do elefante
Majestade anos 90 que mora na tempestade
Ca ponto 50 arrebenta aqui não tem milagre
Passageiros do futuro, bem-vindo
Aquele que vê lá de cima nunca está te ouvindo (Deus)
As atitudes tornaram-se rudes
O cheiro de esgoto inundou a altitude
Quer se tornar Hollywood
Monstro no armário liberta o ódio
Brasil mercenário que subir no pódio
Mais um cenário que ilude
Divino é nosso nome destruindo grades
Paredes pichadas, bíblia das cidades
Palavras de anjo, em todas linguagens
Sobre a escuridão e o fim da humanidade
Somos o povo taxado cruel
Fumando um baseado na escada que vem lá do céu
Espíritos da noite o deserto
Contra o rimado eterno
O diabo foge do inferno