DK 47
Pela Rua / Pelo Reino
[Verso 1: Cléber]
Oriundo da street, city loka, tão frenético
Percorrendo o chão sem pixe, a serviço do melhor médico
É pelo pobre, é pelo corre de um mundo menos cético
Poéta de touca lá, com os mano e pá, to cheio de crédito
Tô, na porta da goma batendo nos grave da nave do zika
Com as idéia comendo a mente, toma que faz bem, ressuscita
A palavra comove, só Love, só Love é rica, quebra as pernas
Mas resolve e depois passa arnica, fica a dica
Não complica, sou rua, sou reino
Portador de boas novas, pica, a milhão sem freio
Tô no meio dos função, mas não sou lokão
É obra, na missão do mestrão que nasceu
Da mulher pra pisar na cabeça da cobra
Baseado na palavra que crava no peito e sobra
Não cabe dentro, transborda, pro pelotão, pra uma tropa
Solta os parça do mundão, trás pro nosso lado e pãh
Vamo lá onde não chega os pastor nem as irmã
[Verso 2: Matheus Bird]
Cria da rua em rito, atrito de pensamento
Quadro Grito do Gueto será sempre um sofrimento
É forte ver as tias de coque, dá um toque pros leke
Merece croque, boa sorte, brinca com um pouco de bake
Revolta, não solta Reino unido sem volta
Fecha a cara sem marra tipo Joaquim Barbosa
Salve, meu nome é Bird e claro que me assemelho
Amanhã vai ser maior, eu to na rua pelo reino, viu