[Verso 1: geo]
Tira essa tua armadura dourada
A tua pele exposta é pouco
é quase nada
Deixa eu entrar na trincheira
Do que adianta tantas bombas armadas
Abri meu corpo inteiro
Não quis me ver por dentro
Não me deu chance de falar
[Coro: geo]
Transa com gosto de pena
Esperança pequena
Longe demais pra alcançar
Eu estiquei demais as minhas mãos, eu
Derramei demais meu coração, e
Nunca sua, nunca sua
Vê se releva a tua condição, eu
Tô implorando por um pouco de atenção
Nunca sua, nunca sua
[Verso 2: Aquino]
Eu tô implorando por um pouco de ação
E eu de fato não perco a conta dos dias
Que eu te procuro e todas as vezes em vão
Tá escuro e cê insiste em ficar na neblina
Parece que nada que eu falo chega em seu coração
Distante como a muralha da China
E eu me pergunto se faltou dedicação
Ou se eu tô dando soco em faca com a porra da intenção
É foda, a gente fica nesse morde e assopra
Palavras bonitas que conforta
A ti tu diz que sufoca
Volta pra mim, no mundo a gente dá a volta
Você sabe o quanto dói toda vez que você fecha a porta
E eu esperava que você ficasse do meu lado
E eu faria o que fosse pra virar esse cenário
Suspeito pra falar, mas sobre isso não falo mais
Paixão, prazer e perdas
Essa doeu demais
[Verso 3: geo]
Limpa o teu espelho embaçado
Não olhar pra si mesmo não impede o estrago
O que você fez, mesmo que não admita
Não adianta prometer cores em que você não acredita
Abri meu corpo inteiro, não me quis ver por dentro
Não me deu chance de falar
[Coro: geo]
Transa com gosto de pena
Esperança pequena
Longe demais pra alcançar
Eu estiquei demais as minhas mãos, eu
Derramei demais meu coração, e
Nunca sua, nunca sua
Vê se releva a tua condição, eu
Tô implorando por um pouco de atenção
Nunca sua, nunca sua