[Verso 1]
Eu faço disso meu ouro
Meu plano, meu rumo sem santo
Meu mundo é meus danos
Tantos devaneios, meu deus...
Versos vagabundos, mas são meus...
Sou o meu maior rival
Já que todo iluminado gera sombra
Exagerado, meu senso de humor vira bomba
Ao ponto de te amar em um segundo e te odiar no próximo
Só eu me suporto
Quem for me decifrar tomba
Lombra, devaneio
Denomine como queres
Meus olhos fervem
Rótulos não me servem
Tenho alergia à gente morna
Se cruzar meu caminho ou me congela ou deixa em febre
Vem que tem, meu bem
Minha especialidade é sair do tom
Meu astrolábio vai na contra mão
[Refrão]
Eu que controlo meu guidom
Eu que controlo meu guidom
[Verso 2]
Não sou fã do bom gosto
Eu não gosto do bom senso
Não pratico bons modos
Eu vim pra deixar tenso
Minha gravata florida é meu jardim suspenso
Só assim as flores ficam perto do que penso
Da onde eu vim é Plow Plow Plow!
São universos e suas facetas
Reconciliações e suas tretas
A lei das estrelas é a criatividade
Então no céu da minha boca essas palavras são cometas
Atlas na palma da minha mão
Bússola dentro do peito
No mapa da intuição e meu caminho ta feito
Sem saber aonde durmo essa noite
Mas se acordo amanhã
Meu trajeto foi perfeito
[Refrão]
Eu que controlo meu guidom
Eu que controlo meu guidom
Eu que controlo meu guidom