[Refrão: Cynthia Luz]
Pra mim
Ouvi dizer quem vai falar
E sobre o fim, o fim é o fim
Um sino, a morte a paz
Pra mim

[Verso: Alien Man]
Peguei o caderno, pintei o inferno em modo moderno
A dor do ego, respeito fraterno, amor materno
O sol nasce, a noite se esconde, os louco aposta
Tem barulho irritante que a gente não gosta
Não faz mal pra quem te faz bem, porém
Seja sensato também, amor próprio cai bem
O precipício do medo é a fonte do desejo de quem desce
Pois na maldade o amor escurece, padece, emagrece
Faz uma prece dedicada ao senhor
Recheada de amor, louvor e agradecimentos
Pois a gratidão eleva o espírito, enobrece o coração
Traz emoção, te reanima na escuridão
Traz um colchão de tranquilidade e dá pra maldade
Pra ver se ela dorme e respeita a nossa dignidade
Corre pela cidade gritando igual um doente
Pra por pra fora da gente o negativismo demente
Leva uma flor pra sua princesa alegrar
Devotos da traição, da ingratidão, o ceifeiro vai leva
E no game da vida, só passa de fase o esperto
Numa vida precária e que o errado passa por certo
Só queria ouvir aquela música sombria
Que eleva o raciocinio e deixa a alma mais fria
E eu deslumbrado, desequilibrado, pensamento alterado
Te vendo morrer sem poder mexer os braços
Encher de concreto a boca do desafeto
Abrigo pra quem não tem teto, sofrendo quieto
E eu vejo naves espaciais lá em cima
Os cara do mal aqui embaixo, frio na espinha
Ninguém tem culpa da falta de caráter do outro
Um é o campo limpo, o outro o fundo do poço
E o desgosto do gosto amargo da derrota
Uma viagem inexplicável, depois de um tempo eu tô de volta
Eu tô de volta... eu tô de volta ....