[Verso 1: DROP]
Esse é meu vício, eu necessito
Não posso evitar o risco
É foda, mano, eu admito
Há tempos que doente eu fico
Me falta gás, paro, respiro
Na hora é bom, mas tô sozinho
Na hora, todos são amigos
O sol nascendo, eu tô sozinho
Tive que escolher um caminho
E já não tem mais volta, não
Posso me abalar? Não
Devo acreditar? Não
Para até acabar
Só pra ver no fim onde isso tudo vai acabar
Minha intuição me diz que devo assim continuar
Meu coração me diz que posso me reinventar
Não posso parar
[Verso 2: Coleti]
Não posso parar
Mano, quantas vezes já pensei abandonar
É mais forte que eu, essa vontade me consome
Tô com sede, tô com fome
Passa um microfone que eu vou vomitar
Quantas vezes elevou seu ego
Quantas vezes se manteve cego
Quantas vezes ouve minha base preferida
Repetida, você sabe que não nego
Entrego minha mente, não penso em nada
Minha vida resumida em rima improvisada
A cada dose, passava pra outro plano sozinho
Me via insano, varando a madrugada
O sistema aprova o problema
Mas será que a essência resistiu na nova cena?
Eu continuo entorpecido, platina pro meus ouvidos
Nem tudo está perdido, revolucionar é o tema