Ó, hey, hey, hey, hey
Flagra, flagra
Real Underground, real underground, flagra, flagra, flagra, flagra, flagra
A necessidade de dinheiro fez os manos se perder
A venda de crack fez homens comuns enriquecer
Um crucifixo no meu peito pra carregar o peso do que eu vejo nessas ruas
Do que eu faço nessas ruas, há quem diga que é por pacto, tá amarrado, na curva do S esperando o 774
Clima tenso na favela ao lado, talvez seja a cana invadindo, a troca de tiros aqui é ao vivo
Já era madrugada, as 3h da manhã se os cana passa já era, ia fazer jus aos portão aberto do satã
Esses caras são mais sujos do que eu que faço rap sujo, lei da selva quem tem mais dinheiro controla tudo
É...
Real vivência, onde todo mundo conhece todo mundo, só fecho com meus manos, não me misturo
Quatro manos de preto, comigo cinco, na minha gangue é só sujeito ignorante, corto o vínculo
Pode ser que adiante envolvido com a atual ir adiante
As facção do Rio de Janeiro ainda representam a briga de gangue
Tem sangue no chão e no meu pisante, tem policial safado querendo forjar meus manos
Reage como traficante, tem safadas querendo dar pra gangue
Tem uma boca de fumo em cada quarteirão, mano por favor, não se espante, só cria entende, não mudou nada eu sou o mesmo de sempre
Eles sabem a onde me encontrar
Eu, não repito versos, mas meu slogan e meu vulgo, sempre tem que ser lembrado
Eu, não repito versos, mas meu slogan e meu vulgo, sempre tem que ser lembrado
Real underground, real underground, vivendo no inferno ouvindo e vendo coisas que você não sabe
Real underground, real underground, real underground