[Verso 1: Thales]
Saí de casa aos 16 sem currículo e seus escrúpulos
E sem bússola, da rua um discípulo
Estudei os símbolos, interpretei versículos
E quando abrir o mar vermelho, eu, vou ser o primeiro
Confundo sábios, profanos, unindo versos insanos
Os anjos me perdoem, mas sou mais meus manos
Juntos caminhamos, assinamos protocolo
O rap é um caldeirarão e até o demônio pediu colo
Céu é o limite, somos todos imbatíveis
E pro inferno eu não vou, pois tenho as piores intenções possíveis
Uma, eu quero que o congresso exploda
E outra, eu quero mais que o mundo todo se foda
E que toda prática do mal, sem tática, contra mim morra
E sejam enterradas com Caim
Não jogue Hermes aos vermes, joga lavagem
Eles preferem assim, morrer sem levar mensagem
[Refrão: Thales]
Eu subi no monte sinais, falar com deus
E entender os sinais e perguntar
Pra onde foi os manos meus
Que sonhavam em ser livre e nem se quer puderam acordar
Eu subi no monte sinais, falar com deus
E entender os sinais e perguntar
Pra onde foi os manos meus
Que sonhavam em ser livre e nem se quer puderam acordar
{Verso 2: Makalé]
Estamos cansados demais
Pra ficar parado e não fazer nada
Eu gosto de pensar que cês foi cedo demais
Pra virar anjo e cuidar de nós ai de cima
Saudade aperta, seja bem-vindo a ilha
Eu sei que vou te ver novo, eu só não sei qual o dia
A dose forte ritual de magia
Eu já estive no seu lugar a morte é lei da vida
No início havia trevas
Cega como a fé de quem não sabe porque reza
Dê para o barqueiro suas moedas
Eu também nada quero levar daqui
Eu espero que cê faça a escolha correta
Não se preocupe é só o coração seguir
[Refrão: Thales]
Eu subi no monte sinais, falar com deus
E entender os sinais e perguntar
Pra onde foi os manos meus
Que sonhavam em ser livre e nem se quer puderam acordar
Eu subi no monte sinais, falar com deus
E entender os sinais e perguntar
Pra onde foi os manos meus
Que sonhavam em ser livre e nem se quer puderam acordar