[Verso 1]
Sempre tão incerto
Não sei do quê
A estrada está lotada
De sinais que ninguém lê
Certo em cada gesto
Não querer saber
Como pedras negras
Tão severo de beber
Aperta-me a mão, diz:
Tá tudo, e quê
Tão poucas palavras
Tanta gente para as dizer
Minto em cada riso
Mas tem de ser
As regras não estão escritas
Mas são para obedecer
Despretensão
Tantos putos na fila
E a dizer que não
Que dedicação
Não quero ser desbocado
Parecer deslocado
Mas esta medicação
De ser vizinho do lado
Está a irritar um bocado
Chapa 3