Makalister
Gana
[Verso 1]
Ei, ei, ei
Armadilhas, barrancos, vertigens
Espelhos quebram em volta de mim
Azaleias, orquídeas, jasmim
Resinadas na tábua esculpida
Durante o sono as janelas se abriram
Devastado enquanto dormia
Descobri no nascer do outro dia
Marcas dos séculos na testa
Óleo, carvão, canela
Sinto frio de desertos que habitam
Meu coração e o jardim do íntimo
Quando estou farto e pelas traças carcomido
Está se despedaçando meu ladrilho
Se essa rua fosse minha já estaria sem brilho
Sem pessoas, sem destinos

[Pré-refrão]
Ow
Quero te ver e conversar
Subir o monte
Nuvens, emoções
Me leve bem pra longe

[Refrão]
Segure o coração
Entregue em suas mãos
Bombeia sangue, razões
Gana
[Verso 2]
Depois da tempestade que o plantio desenvolve
Eu tô sempre na espera que chova
Preparo o terreno de arado e de foice
Já fui mais decidido e afoito
Hoje cozinho bounces
Se abrem caminhos aos montes
Por isso sempre espero
Não tenho vícios nem pressa
Sei que qualquer hora eu parto da Terra

[Pré-refrão]
Ei
Quero te ver e conversar
Subir o monte
Nuvens, emoções
Me leve bem pra longe

[Refrão]
Segure o coração
Entregue em suas mãos
Bombeia sangue, razões
Gana