Makalister
Não Me Prendo a Nada 2
(Makalister)
As linhas desse infinito traçam o vazio
Janelas abertas, telhas de acrílico
Permito que o sol adentre a caverna e evapore o vinho, lágrimas e suor caído
O que eu tinha de ego não me levava a nada
Depois que o dispensei conheci novos lugares
No fundo dos armários empoeirados: taças, campeonatos
Mas quero desbravar de uma nova forma

Tudo que conquisto as vezes nem é sonho
Mal havia imaginado
Mas pra quem flui, voa alto, passa por tudo
Todo dia é destino, possibilidades
Eu gostaria de andar na neve, esquiar
Pra quem suporta o inferno são fracas as nevascas
Auroras, orvalhos, todas as maravilhas são provas
O campo enche de brilho quando me jogo

(EstiloLivreBiggs)
'Tão sendo tempos difíceis e por sinal estranhos
Não espero nada menos que um final insano
Eu tô mal de santo
Sei que o mundo é meu
Mas vem esse caos enquanto eu boto a cabeça no travesseiro
Preciso de mais sal e incenso
Pra me blindar contra esse mal intenso
Tantos demônios, me diz qual enfrento primeiro
Um brinde aos enfermos
Dividindo baseados com o diabo
E com sonhos que me fazem querer ser El Ganador
Fazendo certo ou não, o que faço é por amor
O erro machuca
Ainda bem que rimas cimentam a dor
Enquanto eu recebo socos de cima, socos do lado
Do corvo criado pelo meu sono picado
Preciso me manter nesse jogo ingrato
Na real, a vida é uma benção, e eu soo um tanto ingrato
(Jovem Esco)
Não me prendo a nada, porém ainda honramos manos alados
Encaro a face da vida nos olhos
Degustamos esse alface com óleo
Me descobri mais que previsível
Medos que não entendia, mal resolvidos
Não planejava, hoje flerto com o universo
Almas operando almas, eu confesso
Até a flor se sentiu mais bonita!
Essa pretenção nego eu nem previa...
Até fiz o leão sentar igual xaninha
No estúdio é supernova!
Esse bonde é chataria

(Beli Remour)
Amigos fake falam meu nome na net
Mas quando me veem: sorriso amarelo
Meu ganho eu fiz do zero
Clipes eu filmo, edito, eu gravo, o que for preciso
Eu não cito nome de quem enfia faca
Eu não quero $ite$ com meu nome e o nome do meu disco (não quero, porra)
Meus amigos colam e é o estouro
Minhas asas são negras como o gole que eu joguei no chão
Pra quem se foi e era comigo
Quero o desconhecido por isso sempre uso vendas
Só tateio o proibido
Meus tiros são no breu total
Se acertar a sua cara cê já sabe seu otário, fui eu!
Não me prendo a nada
Não me prendo a nada
Não me prendo a nada
Que me defina
Que me defina baby