[Letra de "Avisa" com Iza Sabino]
[Verso 1]
Eu que vim da fonte
Com o pensamento bem livre
Com as minhas mãos bem leves
Com as canções que exige
A vida leva
A vida rouba
A vida engana
A vida dopa
A vida fode
No futuro vou ter vida ganha, descobre:
Se mover e locomover como uma máquina
Fazer valer ou ser monótona como uma máquina?
Maquiagens sempre confundidas com as máscaras...
Vi que tudo é circular
Se for pra ganhar cobraram mérito (Quê?)
Se for pra chegar nós cobra crédito (Aham!)
Eu que nunca fui chegada em médico
Pra saber que eu vou ser tratada com algo mais que genérico
[Verso 2]
Vi que essa dor não é curada dessa forma
Vi que essa cor não é tratada dessa forma
O que isolou não quer dizer que não retorna
Eu só quero dizer que tô na pista de volta
Mais uma vez
Não sei se eu vou ter filho, mas talvez eu seja mãe daqui
Eu sou feroz com quem maltrata os irmãozin'
Recebo a bandeira branca, mas isso nunca foi guerra
Não sei o que te espanta se tamo na nova era
Tudo se modifica
Dependendo da escrita
O que muda é a vírgula, dando sentidos novos
Eu que tô nessa linha fazendo o que eu posso
Escrevendo o que eu quero e dando sentidos novos