David Bruno
Enche O Copo
[Verso 1]
Smooth shit, enche o copo
Whisky e gelo até que transborde
Até ter que sair daqui noutro transporte
'Tou a um passo do ponto onde me transformo
Colmatando, sou malandro, bon vivant
Onde e enquanto for matando todo o panco
Se é para viver no poço, eu controlo a manobra
Por mais que água que meta, nunca fico à nora
Pelo meu relógio, também são horas de matar
A fome e o apetite, tudo o que houver para petiscar
Afonso Penúria Chavascal, não faço parte da realeza
A minha Mão Morta ganha vida para a sobremesa
Almoço tarde em modo abade é logo tarte
Tudo isto é natural, eu não forço a arte
Frases citáveis é o que tenho preparado
Porque quando eu morrer bitch, vai ser feriado

Yeah, quando eu morrer vai ser feriado
Apanha-me em modo taxista
Blusa de alças, palito na boca
Braço fora da janela
A ouvir Dino Meira
Pimpin' shit

[Verso 2]
Pelo poder que me é concedido
Eu acabo contigo e brindo com vinho
Não desperdiço oportunidades, Guillerme Tell, última seta
Basta-me aquela rima que humilha rappers
E cultiva metas
O meu rap na universidade é Poborsky, toda a República Checa
Pausa, vê se entendes o caso
Não falo de plantas, logo o meu talento não vazo
Barras, com a estratégia pombalina
Vim pa' partir janelas como se fosse o Sousa Cintra