Emicida
Poesia Marginow
Letra de "Poesia Marginow" com Emicida



Era um cômodo incômodo
Sujo como o dragão de komodo
Úmido, eu homem da casa
Aos seis anos
Mofo no canto, todo TV
Engodo pronto pro lodo
Tímido, porra!
Somos reis, mano
Olhos são elétrodos, sério
Topo, trombo corvos
Num cemitério de sonhos
Graças a leis, planos
Troco de jogo vendo roubo
Pus a cabeça a prêmio, ingênuo
Colhi sorrisos e falei vamos
É um novo tempo, momento
Pro novo a sabor do vento
Me movo pelo solo onde reinamos
Pondo pontos finais na dor como
Doril, Anador somos a luz do Senhor
E pode crê, 'tamo construindo
Suponho não, creio, meto a mão
Em meio a escuridão pronto acertamos
Nosso sorriso sereno hoje é o veneno
Pra quem trouxe tanto ódio pra
Onde deitamos