Quando eu era menino do buchão
Eu achava que o mundo era quadrado
Quando eu resolvi por o pé no chão
Me disseram que eu tava era atrasado
Quando olhei em volta vi então
Que o mundo já tinham transformado
Quando eu senti saudades do Sertão
Meu coração bateu aperreado
Cidade grande, num é lugar de gente
De tudo depende, se tu não se rende
É capaz de morrer
Cidade grande, a gente nunca entende
Tudo é diferente, se tu não aprende
Eles podem te prender. (2x)
Eu sou bicho do mato
Sou bicho do mato
Sim senhor!
Eu tô acostumado, tô acostumado
Com o interior
E o que há de se colher e comer
E o que há de se plantar, doutor
E o que há de se viver
Há de ser do cuidado de Nosso Senhor!
Foi quando desprovido de razão
Descobri que eu nunca estive errado
Quando o homem não segue o coração
Pela vida se vê desamparado
Quando procurei por explicação
A resposta estava do meu lado
Andorinha só nunca faz verão
Mas o que é do homem tá guardado
Cidade grande, num é lugar de gente
De tudo depende, se tu não se rende
É capaz de morrer
Cidade grande, a gente nunca entende
Tudo é diferente, se tu não aprende
Eles podem te prender
Eu sou bicho do mato
Sou bicho do mato
Sim senhor!
Eu tô acostumado, tô acostumado
Com o interior
E o que há de se colher e comer
E o que há de se plantar, doutor
E o que há de se viver
Há de ser do cuidado de Nosso Senhor!
Eu sou bicho do mato
Sou bicho do mato
Sim senhor!
Eu tô acostumado, tô acostumado
Com o interior
E o que há de se colher e comer
E o que há de se plantar, doutor
E o que há de se viver
Há de ser do cuidado de Nosso Senhor!
Há de ser do cuidado de Nosso Senhor!
Há de ser do cuidado de Nosso Senhor!