[Verso 1: Karol Conká]
Passos na calçada me indicam pra onde ir
Venenos pelos cantos tentando me impedir
Fracasso, ouvi daqui, o que dizem não vai servir
A fé é meu combustível, não me deixa sucumbir!
Bocas malditas só servem mesmo pra denegrir
Aqueles que fazem a diferença sabem como agir
Sei como seguir, protegida e preparada
Vida de conteúdo, ando sempre bem ocupada
Enquanto desocupados falam tudo, sem saber nada
Ouvintes burros seguem com a mente envenenada
Dão com a cara no muro, sem entender minha jornada
Longe do fracasso, andado bem acompanhada
Calando os derrotados com meu trabalho suado
Esforço é dobrado pra no fim ser recompensado
Vou que vou até onde Deus determinou
Então não fale se não entende o que eu sou!
[Refrão: Projota & Karol Conká]
Meu ser, meu show, meu ver, meu flow
São meus, não teus, são meu domínio
Então não fale se não entende o que eu sou!
Então não fale se não sente o que eu sou!
Não falem!
Não falem se não viu, não sentiu, não viveu, não correu, não me leu, não me ouviu
[Verso 2: Projota]
Eu que girei a maçaneta, entrei e respeitei quem tava la
Honrei meus ancestrais e orei pra me abençoar
Muleque doido, de porta de escola, juntando lata sem cola
Jogando, enchendo sacola em ferro velho
Aluminio vendi de verdade, papelão que lá levei me deu moedas e dignidade
Hoje quero sonhar mais alto
Vitória pros irmãos, honram seus passos nesse asfalto
Somos tão complexos, psicologos perplexos estudam nossas mentes
Veem que nem tudo nem nexo aqui
Metamorfoses, Raul que o diga
Fofoca talvez seja a bobagem mais antiga, então não liga
Veja bem como que eu me saio, taco biscoito pra ocupar a boca desses papagaio
Alguém ai da um gato pra Rosinha
Assim ela cuida das 7 vidas do gato e esquece da minha
[Refrão]