Sabotage
Neural
[Intro: Tamires]
Quero ao menos entender o universo
Tantas dúvidas, perguntas sem respostas
Incertezas, esperança em ti, meu coração
A vida passa, o tempo voa, não posso esperar

[Outro: Wanderson]
É, Tamires, tem que ser do jeito que ele falava
Tudo é difícil, a gente tem que entender que o certo é passar algo de bom pra alguém
Se mudar a vida de uma pessoa já tá valendo
Ele fez através da música, nós vamos decidir a nossa caminhada

[Verso 1: Helião, (Sabotage), Sandrão]
O som não tem final
Em coma escuro, o dom de Deus
No submundo, contra o capataz
Cachorro pobre, querem valor
Descabelado, tendo fome, morde
Ninguém escutou, os tiros altos
Madrugada, o estopim foi tipo assim, no ódio
Eu vim do pó, não volto só
Na esquina do universo, o verso é melhor
Fiel função, Brooklin, Canão
Favela, jão, é frustração, rap à milhão
Cultura invade, não é comum, Sabotage (na zona sul)
Maracutaia, o jogo é sujo, tem que ser na luz
Ladrão esquece, click-clack-boom
No foco, eu fico, um fino, eu faço, eu fumo
Não quero a chave, só o segredo, o som correndo o mundo
Você é capaz de amar os locs
Injustiça vem pros gritos que não soam forte
S'embora, jovem, ouve esse rap
Hoje, a mídia só cobiça os corre da internet
[Refrão: Negra Li]
Eu quero a chave e o poder
Neurônio digital
Tecnologia pra avançar o corpo mental
O espírito na mente, no subconsciente
Ver os mortos, ver os vivos novamente
Vai em frente, confirmando a tecla Enter
Por galáxias distantes no velho céu
Cavaleiro andante, o escudo fiel
O universo bem embaixo do chapéu

[Verso 2: Helião]
O humilde virou rei, levada de Pelé, fatality
Respeito agora é lei, Sabote confiscou vaidade
O enxame é grande, eu sei
Então, de frente, não tem pra covarde
Sem debate, não confunda com humildade
Jamais hesite quanto a ser feliz
Mano, o chapéu nunca superou seu próprio, eu não quis
Nada te impede de sonhar grande
Resgatar alguém do pó, dou sempre o meu melhor
Do centro RZO, e nosso exército cada vez maior
Na pista voa, 'tamos com os melhores
Ninguém tem dó do do maló, só dou verdinho sem pó
É leste-oeste, zona sul, ZO
O futuro vem, eu sento à mesa com os meus filhos
Entoamos hinos, os cara retornaram
Agora o trem está nos trilhos
O mundo é dos cruéis, meu amor, não perca o brilho
Não é clichê, é sacrifício, o rap é compromisso
No Canão, o céu é cinza, sem estrelas
Um cigarro, um café, o que ele quer? Papel, caneta
O poeta no rolê, a pele diz: tô com a jaqueta
Brooklin-Sul, não esqueça, é muita treta
[Refrão: Negra Li]
Eu quero a chave e o poder
Neurônio digital
Tecnologia pra avançar o corpo mental
O espírito na mente, no subconsciente
Ver os mortos, ver os vivos novamente
Vai em frente, confirmando a tecla Enter
Por galáxias distantes no velho céu
Cavaleiro andante, o escudo fiel
O universo bem embaixo do chapéu

[Outro x4: Tamires]
Eu tenho a chave e o poder
O rap é luz
Mas não esqueça, Brooklin-Sul é muita treta