Sain
Prato do Dia
[Verso 1]
Descendo a ladeira (fala)
Na febre do ouro
A preta do lado
Estofado de couro
Salve nos cria (salve)
Um beck no bolso
E o prato do dia
Tá bom pro meu gosto
Ó a vida é assim, eu tô
Sempre na gangorra
Só depende de mim, irmão
Independência ou morra
Eu que sou minha gravadora
Faço beat, rima, a porra toda
E tenho meus soldados trabalhando enquanto a noite voa (voa)
Igual os urubus no meu quintal
Bem vindo a Manguetown, não, KttZoo
Esquinas cheiram mal, poesia marginal
Click, clack, vrau
E não vai sobrar nenhum mais não
Nem precisa me entender
Só não me impeça de buscar as verde
Ou de cumprir com meu dever
Minha família, tem fome e sede igual você
Me diz porque que eu tô errado se eu quiser tirar um lazer? (fala)
(Nossa)

[Ponte/Scratches]
Yo, yo, yo
É que os verões sempre acabam no outono
Preocupações vem pra me tirar o sono
Eu tô tipo um cão sem dono, e eu vou
(Tipo um cachorro louco com uma nove na mão)
É que os verões sempre acabam em outono
Preocupações vem pra me tirar o sono
Eu tô tipo um cão sem dono, e eu vou
(Tipo um cachorro louco com uma nove na mão)

[Verso 2]
Quantos irmãos se vão sem direção? Vão
Atrás do cifrão, em guerra de facção, vão
De arma na mão, [?], boné
Trilhando o morrão de chinelo no pé
Dois anos de rei pra morrer como um Zé
Não, nada paga minha liberdade, é o
Sorriso da minha mina
É minha filha
É minha casa
É o que me traz tranquilidade
Mas a rua exala maldade
Eu, piso devagar
Por isso eu sou bem recebido em cada canto da cidade
(Em cada canto da cidade)
(Em cada canto da cidade)