Claudio Botelho
Can That Boy Fox-Trot
A história de um rapaz
Tão limitado
Pra não dizer por trás
Que é retardado
Mas rola um certo elã
Quando ele vem
Não sobra cidadã
Capaz de não babar por esse João Ninguém
Difícil descrever
Precisa ver pra crer
Ele é chinfrim
Assim, assim
Igual a qualquer um
Comum que nem capim
Mas ai...
Como ele f...lerta!
Se veste mal
E fala mal
São tantos perdigotos numa só vogal
Mas ai...
Como ele f...lerta!
Não sei
O que foi que eu vi
Mas eu gostei
Não sei
O que tem ali
Eu pirei
No seu boné
No seu chulé
No peito que ele coça como um chimpanzé
Mas quando apaga a luz é que ele diz quem é
E aí, ai meu Pai
Como ele f...lerta!
E aí
Não tem pra ninguém
Ele é o tal
Pra mim
Ele faz um bem
Anormal
Nem um tostão
Nem um cartão
Nem flores, nem jantar e nem declaração
Mas quem quer sobremesa com essa refeição?
Pois ai, ai meu Pai
Como ele...
Flerta