[Intro: Mineiros de Aljustrel]
Morreram muitos mineiros, vê lá
Companheiro, vê lá como venho eu
(Aguita, Pedrito)
[Verso 1: Pedro Mafama]
(Zimbora) Como uma estrada
Eu conheço cada curva da tua cara
Cada subida é uma descida acentuada
É uma paisagem com perigo de derrocada
Como uma estrada, é liberdade, mas no fundo é limitada
Eu quis voar e tu abriste as minhas asas
Mas no final era uma prenda envenenada (Aguita, Pedrito)
[Refrão: Pedro Mafama & Mineiros de Aljustrel]
Camarada, eu ‘tou na estrada (Morreram muitos)
Pra’ escapar às tuas garras (Mineiros, vê lá)
Que me prendem e amarram (Companheiro, vê lá)
Ai, eu nem te digo nada (Como venho eu)
Camarada, eu vou para a еstrada (Zimbora)
(Morreram muitos mineiros, vê lá
Companheiro, vê lá como vеnho eu)
[Verso 2: Pedro Mafama]
Eu passo os dias a tentar lembrar de te esquecer
(Zimbora) Eu faço figas todos os dias
Pra’ que esta noite eu não te volte a ver
Quase não sobrevivia, encantado na magia
Nos olhos de uma víbora, uma cascavel
Dias quentes, noites frias
No deserto que é uma vida sem tocar a tua pele
[Refrão: Pedro Mafama & Mineiros de Aljustrel]
Camarada, eu ‘tou na estrada (Morreram muitos)
Pra’ escapar às tuas garras (Mineiros, vê lá)
Que me prendem e amarram (Companheiro, vê lá)
Ai, eu nem te digo nada (Como venho eu)
Camarada, eu ‘tou na estrada (Morreram muitos)
Vou abrir as minhas asas (Mineiros, vê lá)
Vou fugir da madrugada (Companheiro, vê lá)
Ai, eu nem te digo nada (Como venho eu)
Camarada, eu vou para a estrada (Zimbora)
(Morreram muitos mineiros, vê lá
Companheiro, vê lá, vê lá como venho eu)
Camarada, eu ‘tou na estrada
(Morreram muitos mineiros, vê lá
Companheiro, vê lá, vê lá como venho eu)
(Morreram muitos)