[Letra de “Primogénitto”]
[Verso: Maior Major]
Só quero matar quem me tira a vontade
Este indivíduo vai se embebedar
A coçar o badalo, levanto o cajado
'Tou todo lixado com cheiro a cavalo
E tosse de catarro, ai, se te agarro
Coice para trás, ó sócio
No código binário só causo mossa
'Sa foda o compasso, eu já ando à roda
Pega um gole de soda, não há mal que sobre
Um par de shots e fodo o pára-choques
Verdadeiro mote é "Que se foda os Lords"
Muita escória entra em paranóia
Quando a minha imagem passa na memória
Bebe a tua mimosa, não me fodas a tola
Merda é tudo o que te engloba
Ponho-tе ao penduro como a tesoura da poda
Vindima dá moca, só saio a reboquе
Devido aos copos, de ti dou dodge
Mais um fascículo, assimila o choque
Tipo KJB, não sei nadar, mas ó:
Dou ganda speed à superfície (Boss)
Eu sintetizo o que esta mente aborda
Mudar o tempo tipo Yan Zabor
Dou um pontapé na porta do quartel
Sou o Maior Major e sou rebelde
Se o batuque amansa eu dou acappella
A meter o colete à Balotelli
Meu outfit é p'ra princípios bélicos
'Tás a medir pichas, muito energético
Sou aqui nascido e sou primogénitto
Na minha família sou o primo génio
Esse cheiro a mijo é por levares a sério?
Aconselho a beber arsénio
É tiro e queda e ninguém te impede
Armados em copycats, levam patada e sai direto
Ficam deitados e cadavéricos
Soldado ibérico, queres algo, pede
Ton garçon nem quando arame é bom
Vou carimbando quem é ganda tone
Trabalho é caro, é bom que tenha em conta
Sou pelicano com rimas na boca
Vai panicando, não entendes ponta
Com essa pança vais ficar na porta
Fragilidade é fechada a cofre
Collab indicada p'ra dar no álcool
Não levo ao colo, levas chicote
Eu contrario aventuras no COD
Cowboy, 'tou mesmo hardcore
Bebida minada a vergar a mola
Proletário a matar o boss
'Tou pronto p'ró mercado e p'ra passar fome
Digo *pa-pa-pa-pa*, a mim ninguém me fode
Numa 55 a mandar uns shots
Não depende da perspetiva
Ponho toda a plateia com pele de galinha
P'ra cumprir a pena pela escrita
(Isso era o que elas queriam)