Ricardo Ribeiro
Adolescência perdida
Poema da minha vida, sem velhice nem infância
Adolescência perdida no mar da minha inconstância
Poema da minha vida, fogo que perde sua chama
Caminhada resumida a sulcos feitos na lama
Sem velhice nem infância, vão as verdades morrer
No limite da distância, no limite da distância
Que há entre mim e o meu ser
Que há entre mim e o meu ser
Adolescência perdida em busca de mundo novo
É de razão construída com gritos vindos do povo
No mar da minha inconstância, naufraga a causa perdida
A que tu dás importância, poema da minha vida
Levas nas mãos amarradas vontades amordaçadas
Poema da minha vida, sem velhice nem infância
Adolescência perdida no mar da minha inconstância