(Refrão)
Como é que eu escapo do conflito?
Se foi por causa de mim que este muro foi construído
Queria bazar e abancar noutro sitio
Mas a memória vai seguir-me até ao infinito
(Verso 1)
Ayo desperta tás a chonar não tás alerta
O perigo tá á espreita e algum diabo o olho esfrega
Enquanto pecas em merdas é para ela que ele te leva
Pra um sitio sombrio e sem auxilio de velas mon fella
Põe-te a pau como putas não tens estofo
Facilmente és submetido ao que dá esta rua
Oferece uma vivência com ilusão á mistura
De que singras com malícia nessa postura
Ayo desculpa eu sei que repito o que digo
Gritei cuidado no beat mas precisas de intensivos
Aqui eles matam para comer e nem tão a ser engolidos
Uma refeição pesada pisar-te como digestivo
Insiste firme mantém fechado o teu punho
Larga os bares de droga e as esquinas de fumo
Passa á frente já foi há mais neste mundo
Do que pastilhas e coca álcool ganzas e drunfos mas
(Refrão)
Como é que eu escapo do conflito?
Se foi por causa de mim que este muro foi construído
Queria bazar e abancar noutro sitio
Mas a memória vai seguir-me até ao infinito
(2x)
(Verso 2)
E se a voz tá correcta a paranóia tem sentido
Eles estão-se a rir de mim contentes com o meu delírio
Sorridentes ao ver o estrilho do momento do meu declínio
Igualmente tenho tido pensamento distorcido
Gradualmente nervosismo o meu perfil define-o
Imprudente no que decido consequente é um destino
Vulgarmente vivido inexistentes objetivos
Que eu previ e nada fiz ignorei o meu palpite
Ultrapassei o limite que não devia ser conhecido
Pus o coração a mil e o nariz todo entupido
Entretido com a broua á toa num labirinto
Rodeado pelo muro que foi pra mim construído (tão?)
(Refrão)
Como é que eu escapo do conflito?
Se foi por causa de mim que este muro foi construído
Queria bazar e abancar noutro sitio
Mas a memória vai seguir-me até ao infinito
(2x)