(Verso 1)
Paranóia assumida
Desperdiço a vida
Sou maluco e sem emprego nem guita
Caduco a cabecinha
Só quero é verdinha
Memo out a perder a tusa dentro da vagina
O pensamento não germina
Além da essência da semente ir prá mente é óptimo
Mas o que floresce vem tóxico
Lógico era outrora agora só ando á nora
Eu sei que parece que só ando á coca mas olha que sa fóda
A aparencia ilude tu ainda distorces a historia
Mente eufórica a noite traz a insónia
Demonios acordam a noite traz a memoria
E nada cativa nesta história
Eu so nao puxo a corda por causa da paranóia
Não encontro a jóia se a lagoa foi drenada
E eu preciso de algum brilho nas profundezas da alma

(Verso 2)
Contudo ponho conteúdo põe o meu rap num tubo
E fuma tudo isto é para ser fumado ayo fuma tudo
Porque é hoje o fim do mundo
E ninguém gosta de saber que se pode bater tão fundo
Vai só até certo ponto a graça do cumulo
Porque não cais em nenhumas boas quando vives um
Estimulo inalcançável quando o corpo vê que é dispensável
Para a mente fazer algo minimamente saudável
Ir em frente é a mensagem e não podemos parar
Mas porquê caminhar para o sitio onde vai acabar
É inevitável
Tal como pensar que se vai tornando desagradável
Á medida que se torna pesado o fardo da bagagem
E eu nem escolhi estar nesta viagem
Então tá calado e já sabes qual é a estrada
Se fosse tudo tão simples
No suposto único mundo que existe
Mas é tudo tão triste..