(Refrão)
Eu devia pousar o copo
Tentar descansar um pouco
Tratar de ter um controlo
Para nao ser mais um louco
(4x)

(Verso)
Pousei o meu copo na base e vou enchê-lo de Sagres
A passar por uma fase que eu já sei ao que sabe
Estômago já arde cada litrosa é sabre
Dizem que ainda tenho tempo e eu sinto que já é tão tarde
Não há remédio continuo aceito doença
Extrair de alguma forma o pouco bom que me ofereça
Tuga cegueta na Russia a jogar á roleta
Tragédia grega leva-me a fumar chinesas
Ganza na paleta para a dança sou perneta
E a minha vida depende bem da sincronia desta treta
Pateta com tetas exibi-las á mesa
Aproveitar a refeição sem companhias da merda
Sem paciência apaguei-a do dicionário
Nunca ganhei nada ao aplicar o seu significado
Pessoas não valem um chavo claro tou vacinado
Mas um doente não aprende até surtar no auge
Aventurar-me neste vale quedas acabam em rochas
Marcado pela teimosia de não ligar ao que importa
Revoltado pelo valor não ser dado a quem se foca
Ser espezinhado por não me dispor a lamber botas
Eu não vim para ver a frota nem navios a seguir rotas
Tou abstraído do que se passa passo o tempo com as brocas
Eu não vim para fazer brothers ser-humano mete noja
Sempre dentro da Masmorra porque escolhi estar de fora