PrimeiraMente
A Um Passo do Precipício
Eu não suporto mais, esse planeta tá mais do que esquisito
Vários se tornando rivais, insisto, não é pra ser um conflito
[Verso 1: Thomas]
Eu vejo bombas, ouço gritos
Várias vozes dispersas, povo aflito
Ativamente é só a exceção
Expresso então o que frustos são
Pelo fim do rei estrito
É o rolo compressor que esmaga aquele brilho
Sem luz muitos estão perdidos
No convívio o desgaste sem alivio, sem alarde
Impulsiona o covarde
E os que nascem já não tem culpa
Se o destino sussurra o mano
Se ilude com falsa ternura
Várias dúvidas, injustiças múltiplas
Se joga sem saber da altura
Chamaram de loucura
Não tem mais interesse e a busca
Filhas da puta sem postura
E a luta não será só jura
A tática tá no pó
Com as notas não são o foco
Mas vem por ventura
E esses dígitos corrompem o homem
Cash in e os valores somem
Não peço pra que volte ao normal
Nossa espécie desde o principio
Quis tirar proveitos providos e isso não é legal
Urânio controlando vários crânios, pensares profanos
Vou pra urano ou júpiter
Essas obras tortas só podem ter a mão do maldito lúcifer