[Intro]
— Só falta batalhar...
— E aí, irmão, vai batalhar?
— Vou, vou, sim, mano. Anota meu nome, aí, sem maldade
— Qual que é o seu vulgo?
— É Amiri
— Como?
— (Caralho...) Amiri
— Amari?
— Não, mano, é...

[Refrão]
A-MI-RI
Eu vi os outros rir, minha raiva fluir, me fez levantar
A-MI-RI
Eles tão mais pra "pode por" e querem gritar "pode pá"
A-MI-RI, príncipe de gueto, filho de Maria, comporta
A-MI-RI, axé, malungo, isso realmente importa

[Verso 1]
Bonito, esperto, com a cara de malcriado, vagabundo
'Ranco do peito as palavras que pesam chumbo
Pra contribuir nos corres que driblam até bola
Resistência pelo que acredita, de fibra quilombola
Na de brincar de ser moda, qualquer um se consagra
Tão verdadeiros quanto efeito de Viagra
(Canela magra) Motivo de sarro pra uns acomodados
Que graça tem fumar charuto apagado?
Subestimou tubaína e Ki-Suco
Vai dar até dó
Igual quando 'cês acharam que o Chaves não ia pra Acapulco
Luto por reparo nas cláusulas
Os omissos encostam e valem quilo de bosta
Eles são TV a válvula
Não vou precisar dos vermes pra ver reino
A prova disso é nóis matar eles no flow, sem treino
Uns brincam de Prince, pras vadias acharem fofo
Mas não vi um querer um nome desse
Crescendo em castelo de pau-a-pique, mofo