Letra:
Foi com os pés na terra que o vi pela primeira vez,
tranquilo, contemplando o horizonte como quem não tem mauquerenças a lhe rodear.
Enquanto eu, miúda, me esquivava entre as folhas.
Falhas à parte, dei as caras e ele me recebeu com feição de quem já me esperava,
mirou no escuro dos meus olhos e disse que já era hora,
Com um ar de gente que não se demora,
O que me fez pensar o porquê da espera?
Me ofereceu água, disse que minhas palavras precisavam se hidratar
E mencionou que minhas mãos eram portais de antigas memórias.
Ele tinha cautela, postura de sentinela de quem guarda a mata
E eu, adormeci em seus braços,
Repousei o sono de minhas ancestrais e despertei eras de afagos depois...
Como é bom, tua presença que sinto me faz sorrir
Como é bom, tua presença sorrio com o que me faz sentir
Como é bom, tua presença que sinto me faz sorrir
Como é bom, tua presença sorrio com o que me faz sentir.
O que eu senti é equivalente a ir no oceano, cavaria e lá faria fundo
É o que sou, sabe? Eu daria um mundo