[Verso]
Pois foi se o véu, ampliou, enxergo, agora vejo de perto
Sintomas da expansão pois lá fora o beijo que flerto
Com a ilusão de estar separado, e se em vão me apego:
Mal, o único cão que não guia cegos
Enquanto o ser humano não sana, ronca na insanidade
Evito o julgo, deixar de "juíz" sobra ser réu, me habilito...
Saio do "tribunal" dando bronca na humanidade
Eu vi que nem toda carne que sofre pertence a bois
É o que trouxe de até onde a consciência foi
E ou Eu Sou além do sou eu no mundo
Não cabe viver no raso a quem quase morreu no fundo
De si, se violando pra ver vender a "arte" de não se arrepender
Pelo motivo certo, é pela cidadania celeste então é mais fácil cavar ou ascender?
E tocar na plenitude do sumo
Luz é o convite, nutrir a chama é o manter do rumo
Na verdadeira vida a edificar esse prédio alto
E livrar de tudo que impede o salto
Escolha e renúncia, verdade brusca, nem metade busca
Colher o que planta é o quanto a liberdade custa
Flagrei, vício não é só cachaça, birita
Se o que a alma quer alcançar o braço da "carcaça" limita
Então queira ser templo, porção da Fonte, sutil
Sal da terra, tempero no mundo cru, frio
Sinta crescer o reencontro com o sensível
Trazer pro peito e se aprofundar sem nível
Na Causa, o efeito me "crucifixa" agora
É assim que reage a "firma" com quem se vê laje acima, Matrix afora
Renascer ou uma vida a menos
Eis-me canal à dívida e dádiva: Amemos