[Letra de "Jejum" com Yago Oproprio]
[Refrão 1]
Jacaré mordendo a minha polo da lacoste
Observa a fome
Entra em devaneios pra pensar
Se nóis tá junto não precisa de revólver
Não é questão de sorte
Basta nóis saber se organizar
[Verso 1]
Que os cara chega
Quase sempre maquinado
Apimentado com a cintura ignorante
E se você não entende
Tamo fadado
Crucificado nesse modus operandi
Tamo pensando em um por um
Que revolta cada um
Linha do tempo pode nos comprometer
Se te incomoda еsse jejum
Temos dorеs em comum
Basta nóis saber reconhecer
E olhar pro lado
O que nos fez andar distante
São lados diferentes do mesmo lado
Dá pra saber pelo semblante
[Refrão 2]
Jacaré mordendo a minha polo da lacoste
Se pá molotov
E os meus companheiros a caminhar
Se nóis tá junto não precisa de revólver
Bope fica em choque
Quando vê a revolta popular
[Verso 2]
Se eu te contar
Se eu for te contar
Eu posso me comprometer
Quando geral se unir
Reivindicar
Patrão não vai sobreviver
[Refrão 3]
Vejo jacaré que enforca vários porcos de lacoste
Não fica em choque
Com a revolta popular
Se nóis entende que não existe
Super homem que salve da fome
Nóis vai ter que se articular
[Verso 3]
Se organizar
No modo de pensar
Vai dar conforto pra viver
Quando a classe se unir
E arquitetar
Fazer o que tem que fazer