Léo Casa1
Pode Ser
[Refrão: Dow Raiz & Gali]
O que vem de dentro pode ser o que mata você
O que vem de dentro pode ser pra você viver (pra você viver)
O que vem de dentro pode ser o que mata você (pra matar você)
O que vem de dentro pode ser pra você viver (pra você viver)

[Verso 1: Dow Raiz]
A nave abriu, até deu arrepio
Fechado de Cope, Helicopter, cachorro da choque
Cercado de mascarado com walk talk
Na nave mil Not, chave de fenda, step
Pocket da polícia da apresentação sangrenta
TV ranca das tela realidade violenta
Coloca rua mil flores, sem dores e atrativas
Futebol ainda vende aquela imagem do penta
Mas ninguém fala dos médicos que no SUS se ausenta
É finta
Os verdadeiro é cadarço e não cinta
Século XI, e eles com a sabedoria de inca
O crânio trinca, governo brinca
Educação do Brasil melhorou (há)
"Por favor não brinca!"
O imposto cobrado, os cana imprestável
O nego culpado, o banco fechado
Puto! A liberdade de expressão é tu se alistar, obrigado
O "SUS"to tá passando despercebido
A única certeza é a morte pra todos os seres vivos
É o enxame, gigere não andaime
Não é filme do Van Damme, testada do Zidane
Nas ruas um homem negro sobre o ombro um boombox
No AP um engravatado contando seus papelotes
Qual é feliz?
Crânio inflame, pobres são boys
Terraqueo em panes, a lua é nois
O silêncio das ruas tem a mais tenebrosa voz
Grita nos fones, ouvidos doem
Como palavras ouvidas da rone e goe (plow)

[Verso 2: Gali]
Sujo ou limpo, eu não minto baby
Se eu não sinto eu não brinco em serviço
Deus é bom, deu os dons
Minha cota é granjear os talentos, pensa que tá lento
Muita gente em volta, vida de maluco
Viso o lucro, lado oculto e as bruxa de olho
Pai eu peço que me envie paciência
Viver é uma ciência desenvolvida por um cientista louco
Eu rouco e a ponto de fazer besteira
Sexta-feira até que eu tava bem e é foda, que sexta-feira até que eu tava bem
Novidade, a vida segue, não se entregue à armadilha
Picadilha faz o money vira, devia ter sido exemplo mais cedo
O inimigo esperando pra não arrumar nada de novo eu vou na fé, no sossego
Escuto a sua voz, sei os seus segredos todos
Novo milênio

[Verso 3: Funkero]
Ferris Bueller curtindo a vida adoidado
Cada hotel que eu vou escrevo meu nome errado
Sr. Valter Mercado, Sr. Leonardo DiCaprio
Nem eu aguento ser eu mas eles acha que é fácil
Atividade dobrada, pega a visão, passa nada, toma paulada, Mortal Kombat
Só bordoada, chaparral, acelera o vraw, sinal de fumaça
Cortando a marginal, dando tchau tchau pros pardal
Game of Thrones, the winter is coming
Boca de fumo sendo filmada por drones
Passado, futuro em frente à seus olhos
Enigma de Kelps, olho de Hórus
Aliens do passado, história mal contada
Decifrando eu te devoro, esfinge despedaçada
Enigmático, linhas de Nasca, aracnídeo
Funks tem mutantes, supreendente em vídeo

[Verso 4: James Ventura]
Me chamaram pra cypher, sabem que eu sou sniper
Esse é o doutor dedo preto, cê não está ouvindo Cypress
Check! Mic one, two, one, two, Tyson
Marreta de teflon, tapa Gorilion, jhown
Raps a queima roupa, o punho traça
A massa abraçada, balança e não me laça
Eu trampo com a balança, pesado com a balança
Kilos, kilos, kilos, kilometros de rimas
Cachê não é propina, eu represento a firma que transita o rabisco na cidade inteira
Esse rap não é gourmet, mas sou fumelier
Visando o plaque, não encharque
Eu vou queimando pistache, aham
Os abençoados da caneta, aham
Do esporte levada eu sou um atleta
Tira teima na meta deixa os loco careta
Minha finalidade? Dominar o planeta!

[Refrão: Dow Raiz & Gali]
O que vem de dentro pode ser o que mata você
O que vem de dentro pode ser pra você viver
O que vem de dentro pode ser o que mata você
O que vem de dentro pode ser pra você viver