Léo Casa1
Caixa de Pandora
[Verso 1]
Abrem-se as portas comportas da iniquidade que arde
E as chaves que abrem a esperança sucumbindo atrás das grades
Covarde, maldade esperando a espreita
E por vingança decretou sua pesada sentença

Presença, sem recompensa na abstinência
O amor que sofre a dor, da verdadeira ausência
Sequelas deixadas por escolhas mantidas
Pegadas na estrada de uma alma ferida

Não tememos mais, não sofremos mais, nem importa mais
Uma vez revelado seu segredo jaz
Pandora a mais bela de todas as donzelas
Seu encanto, seu pranto, seu canto,sua sequela

Ficou contida, inibida, não lhe restou saída
E as cicatrizes que perduram pro resto da vida
Sem permissão sem convicção com o mundo nas mãos
É a guerra entre o bem e o mal na minha versão

[Refrão]
Libera a maldade e a esperança atrás das grades
Na sombra da iniquidade descansa os covardes
Mulher ponto aço carrega o fardo mais pesado
A hora de virar o jogo chegou um abraço

[Verso 2]
Quer fazer da vítima o pecador não senhor
Abriu o olho e enxergou, se entregou se elevou
Revirou o bau e abriu pro mundo a verdade
Agora todos sabem de onde vem a pilantragem

Desvendou os segredos mais ocultos guardados
E sangrou mais entendeu seu valor ofuscado
Gritou pro mundo inteiro seu corpo suas regras
São elas que fazem brotar flores na primavera

Já era, a escama caiu, a culpa não nos serve mais
Opressores de plantão, perderam sua paz
Na caixa de pandora seus medos segredos
Pra manter a ordem a decência e o preconceito

O vento levou e a liberdade cantou
A beleza de pandora enfim se revelou
O tempo é delas são flores são belas
São brutas são feras, deusas de toda essa terra

[Refrão]
Libera a maldade e a esperança atrás das grades
Na sombra da iniquidade descansa os covardes
Mulher ponto aço carrega o fardo mais pesado
A hora de virar o jogo chegou um abraço

Libera a maldade e a esperança atrás das grades
Na sombra da iniquidade descansa os covardes
Mulher ponto aço carrega o fardo mais pesado
A hora de virar o jogo chegou um abraço