OMAR
Valeta dos solitários
[mulato]
Todos os dias
Quando eu não acordo
Todos os tempos
Que eu não me importo
Eu não parei pra me ver
Favela sangra
E pede ajuda
País em guerra
E eu só quero ela
Uma moeda e fazer meu rolê
O café pilão
Chama minha atenção
Peças comunistas vem e vão
Como a gente no chão
Bandidos fakes
Forjados tantas vezes
A mente do vilão
Rua da depressão
[omar]
Não sei se entro em depressão
Ou se quebro a sua cara
Nas trevas como um vilão
No еscuro com a luz cortada
Desvio e sou o alvo da bala
Me afiando igual navalha
Essеs coxa quer me vê na vala
Descendo a rua tô de balaclava
Queimando um flor importada que eu peguei na rua de casa
É só um breve sorriso passando pela minha cara
Então eu já acendo outro quando o efeito passa
Nas track sou jogador e os primo joga na raça
[akaStefani]
Ninguém vive de nada
Promessas vazias
Tô cem por cento ligada
Não consigo desacelerar
Esse é o pique
Ou você foge
Ou breca e morre
Ninguém vive de nada
Promessas vazias
Mas eu tô com você
E você tá comigo
Mesmo sem nem ouvir
Peito aberto
Mente apertada
Cabeça nas nuvens
Você vai me levando além
Epifania de mim mesma
O tempo passa e eu vou descobrindo
Quem eu não sou
Meu corpo me leva
Pra lugares que não conheço e nunca vi
Peguei o ônibus dos solitários
Ninguém acompanhado
Peguei o mesmo ônibus lotado
Ninguém acompanhado
Valeta dos solitários