(1, 2, 3, 4)
Numa cidade
Só tem uma rua
Vives uma vida
Que nunca foi tua
Dói-te a cabeça
Quando os bons são os maus
As pedra vêm da terra
Dos ramos vêm os paus
Pra quê estragar
A qualidade do ar
Pra quê fazer rugas
E pra quê deixar
Tu já sabes
As cores são sempre as mesmas
O azul é sempre o tal
Os homens continuam lesmas
A tua banda é sempre igual
Deita-te ao meu lado
A cair do colchão
Sente os anos que tens no mundo
Com os dedos da mão
Com estes dois te vejo
Com estes cinco te arremato
O coração te trinco
E o corpo te parto
Eu não sei
Como é que eu tou
Pega em mim
Como eu já sou
Nada é certo
Quero-te perto
Nada é certo
Quero-te
Te trinco (perto, perto, perto, perto)
Te trinco (perto, perto, perto, perto)
Te trinco (perto, perto, perto, perto)
Te trinco (perto, perto, perto, perto)
Deita-te ao meu lado
A cair do colchão
Sente os anos que tens no mundo
Com os dedos da mão
Com estes dois te vejo
Com estes cinco te arremato
O coração te trinco
O corpo te parto
Eu não sei
Como é que eu tou
Mas pega em mim
Como eu já sou
Nada é certo
Mas quero-te perto
Nada é certo
Mas quero-te
Te trinco (perto, perto, perto, perto)
Te trinco (perto, perto, perto, perto)
Te trinco (perto, perto, perto, perto)
Te trinco (perto, perto, perto, perto)