[Verso 1: Luís Gabriel]
Às vezes faço-me homem e [?] nas tuas fúteis lágrimas
O teu silêncio dos [calços?]
Todo teatro [?] e até te quero
Quero-te tanto [?] rasgar do tecido ou manter o teu fogo
Chega ao [?] das vontades que há para imprimir no teu corpo
E se [?] desde os [?] da pele
Até à destruição da [lei?]
Nada basta a esta vontade que te quero vencida para sempre
Entre cacos de memórias, suor trabalhado a ferro e dor
Vício natural de vida vencida
A força da resistência no [?] marcas para amanhã
Amanhã talvez
Sou capaz de não te querer
Mas só às vezes me faço homem