[Verso 1]
Porque não desce?
Qual é a sua?
Está a esconder o quê?
Olhe a cabeça
Já toscaneja
Quem não deve não dorme
Então não ma sarne com
Os seus azeites
Ando com a candeia
Do avesso
Está a escurecer por cá
E ir ao fundo
Traz à luz...
Estou demasiado sóbrio
P'ra ter esta conversa
[Refrão]
Mas adiante
Chia em grão faz-lhe bem
Sou militante
Paz on-demand mas p'ra quem?
Tão vulnerável
Olhe p'ra mim: um ser de luz
Cinja-me a testa de cinza
Avé Maria
Ideologia
Ouça-me a mim, faça igual
Quanto ao quе faço
Faça o desconto, é normal
Tão vulnerável
Olhе p'ra mim: um ser de luz
Cinja-me a testa de cinza
Avé Maria
[Verso 2]
(Avé ah avé maria
Avé ah avé mari...)
Que dia é hoje?
Sei que já vai na
Quarta a contar do fim
Fiz a cama no Sheol
Mau lençol
Até que um grito me
Alarmou
Eu morrer de escuridão?
A ver quem tem razão...
E eu até descia
Mas nem sei o que desejo
Nas minhas costas eles vêem bem
Como é que são as suas também
Jaulas de vidro p'ra impactar
Sem ter de contactar ninguém
Nós sempre temos algo em comum
Como gostarmos de não pensar
Lerdos meninos do quórum
Que estranha forma de concordar
[Refrão]
Mas adiante
Chia em grão faz-lhe bem
Sou militante
Paz on-demand mas p'ra quem?
Tão vulnerável
Olhe p'ra mim: um ser de luz
Cinja-me a testa de cinza
Avé Maria
Ideologia
Ouça-me a mim, faça igual
Qual o seu signo?
Sou virgem louca, alto-astral
Tão vulnerável
Olhe p'ra mim: um ser de luz
Cinja-me a testa de cinza
Avé Maria
Avé ah avé maria
Avé ah avé maria
Avé ah avé maria
Avé ah avé maria
Avé ah avé maria
Avé ah avé maria
Avé ah avé maria
Avé ah