[PRIMEIRO VERSO]
Perpétuo toque de recolher, um único ouvido na escuta
Pânico perambulando campos em ruínas
Um vivente entre os fragmentos do desânimo
Mantendo resquícios do que diminui a índole de homem forte
Atrasado construindo muros na surdina
Tentando erradicar prósperos arbustos de ervas daninhas

[PRÉ-REFRÃO]
Dores que rolam de todos os lugares estão a se rebelarem
Sem conseguir visitar o meu lar desde a última revolução
Sentеnciado a execução, nunca fui um soldado por opção

[PARTE GRITADA]
Ó Jesus, faça isso parar!

[REFRÃO]
A quiеtude é mais alta do que toda uma guerra
Em meio a delicadeza do colapso de meu interior
Presencio o século XX em cenas frenesi
A quietude é mais alta do que toda uma guerra
Um suporte na camuflagem de poeta do fim do mundo
Sangue e suor, sentenças da minha nova prosa
Terceiro olho de Siegfried

[SEGUNDO VERSO]
Bombas chegam em um só lance, um único corpo a estremecer
Levando a vida em grande estilo nômade
Estou sem habitar no meu corpo há mais de mil anos
Ninguém nunca pôde notar a tão soturna perseguição
O mal do século de mim nunca foi apaziguado
Caos no âmago, mas da superfície nunca foi perceptível
[PRÉ-REFRÃO]
Dores que rolam de todos os lugares estão a se rebelarem
Sem conseguir visitar o meu lar desde a última revolução
Sentenciado a execução, nunca fui um soldado por opção

[PARTE GRITADA]
Ó Jesus, faça isso parar!

[REFRÃO]
A quietude é mais alta do que toda uma guerra
Em meio a delicadeza do colapso de meu interior
Presencio o século XX em cenas frenesi
A quietude é mais alta do que toda uma guerra
Um suporte na camuflagem de poeta do fim do mundo
Sangue e suor, sentenças da minha nova prosa
Terceiro olho de Siegfried

[VOZ DE ZANE RADIOFÔNICA AO FUNDO]
"Acredito que esta guerra já vem sendo prolongada, mas mantenho tal declaração em minhas escritas fantasmas, eu não aguento um julgamento tão quão cruel. Eu sou uma maquina em auto-destruição? Câmbio"

[PONTE]
Mãos atadas ao silêncio (Fidelidade eterna)
Uma forte comunhão com a violência (Maquina em auto-destruição)
Da escrita grita palavras que a boca não pôde falar (Siegfried contemporâneo)
Arraigando e imortalizando cada uma das feridas (Não aguentaria um julgamento cruel)
Dentro de trincheiras esconde-se das demais percepções
Vestido da manta que camufla o seu ser
Perturbador toque ao próprio espírito
[VERSO GRITADO]
Terceiro olho de Siegfried
Terceiro olho de Siegfried
Século XX em cenas frenesi
Ó Jesus, faça isso parar!

[SOLO DE GUITARRA]

[REFRÃO]
A quietude é mais alta do que toda uma guerra
Em meio a delicadeza do colapso de meu interior
Presencio o século XX em cenas frenesi
A quietude é mais alta do que toda uma guerra
Um suporte na camuflagem de poeta do fim do mundo
Sangue e suor, sentenças da minha nova prosa
Terceiro olho de Siegfried

[VOZ DE SASSOON RADIOFÔNICA AO FUNDO]
"Eu gostaria de ser o simplório que eu era nos velhos tempos... Então, eu amei minha vida; e quando os bons anos se acabaram, eu descobri o que perdi... Fora do meu eu desajeitado para o mundo, mas deixe tudo isso passar por mim como um homem meio adormecido em uma terra que está cheia de guerras."

[OUTRO]
Câmbio