João Borsch
Bárbara
[Letra de "Bárbara"]

[Intro: Vasco Vilhena]
Sabe a noite quando ela passa
Franzina, cheia de graça
E os olhos dos seus ombros ruminam na proa escassa da madrugada
Os velhos grunhos da praça calçam todo o seu melhor ar namoradeiro, naftalinos para a bola de traça

Ela está linda, como não podia deixar de estar
Ela tem todo o tipo de truques em todo o tipo de mangas
Interrompe-lhes a caça e de saltos na calçada crava-lhes, lenta e crassa

“Está tudo certo
Manchaste-me o colarinho e já me babas o soalho
Ó velhinho, se eu fosse como tu
Huh (...)"

[Verso 1: João Borsch]
Bárbara, desculpa-me por duvidar de ti
A primavera vеm depois do chinfrim
A zaragata está farta de sе afogar
E o virilismo está me a sufocar
O meu lado feminino é atrevido
Ter os lábios pintados só por castigo
Bárbara, amor
Olha só onde nos fomos meter
[Refrão]
Bárbara
(Bárbara, baby)
O mundo está na rua
Bárbara, baby
Amor, vem para a lua
Mágica, trágica
Elástica, fantástica
Oh, Bárbara
Vamos lá fugir

[Verso 2]
O velhinho cospe a merda na comuta
Se ela está como quer, deve ser puta
Mini-saia não convida ninguém
E esse assobio nunca vem por bem
Men cry, men try
Man
Pára a festa e cresce um par de dedos de testa
(Olha o velhinho, a merda é só não seres mulher, ou o cara—)

[Refrão]
Bárbara
(Bárbara, baby)
Oh, I love you
Bárbara, baby
I love you
Óbvio, pacóvio
I love you, I love you
I love you
Bárbara
Oh, foge comigo daqui