João Borsch
Nunca Consigo Recusar
[Verso 1]
Durmo em prejuízo
Acordo sempre impecável
Não me orgulho de tudo o que fiz, não
Me arrependo de nada

Nada a dizer e toda, toda
Uma noite para o contar
Se eu morrer já sabes
Onde me encontrar

[Refrão]
(Uma) para ser bom amigo
(Duas) para o circo começar
(Nunca) consigo recusar
(Uma) dor de cabeça
(Pouca) pachorra e pressa para bazar
(Nunca) consigo recusar

[Verso 2]
No sarau não faltam
Ostras, trufas, marfim
Servem chá de alecrim nas pratas
Chucha em seda e cetim

Passas, mortalhas, chantilly com
Morangos, cavia-a-ar
Se eu morrer já sabes
Onde me encontrar
[Refrão]
(Uma) para ser bom amigo
(Duas) para o circo começar
(Nunca) consigo recusar
(Uma) dor de cabeça
(Pouca) pachorra e pressa para bazar
(Nunca) consigo recusar

[Ponte]
Vejamos
Se é o meu veneno a te sossegar
Oh, bota abaixo, 'tou só a começar
Se temos contrato, há que celebrar, que remédio
Hás-de voltar para a desforra, hás-de voltar para a desforra

[Refrão]
(Uma) e eu ressuscito
(Duas) fico infinito a dobrar
(Nunca) consigo recusar
(Uma) dor de cabeça
(Pouca) paciência para a rotina sã
(Rumo ao) início amanhã

[Outro]
Uma pela minha alma
Duas e eu mordo a cauda
Eu nunca consigo recusar
Nunca consigo recu-sar-sar-sar-sar