Hi-Tek
Direto do Nada
[Intro]
Máfia West Weed
Salve, salve Insane Nights tá em casa
Pedrella, Rato
Damassacrew
Tá ligado mano?
Novamente, Predella, Rato, Spinardi, é a família
Astúcia Crew
Zona Norte, Oeste

[Verso 1: Predella]
Eu falo o que faço ponho a vida no traço bruto
Revejo meus passos o mercado quer produto astuto
Fruto do caixo, num é como facho ouvindo promessa
Cansei de perder saliva com mente que não processa
Vejo o que eu digo, penso, prossigo
Falo, num brigo, dispenso ilusão, ficção nunca foi comigo
Nem que todos se vendam, que a voz do morro morra
Trampo em verso esperto pra tenta muda essa porra
É pra tenta muda essa zorra, socorra que é o momento
Tirar as criança da rua enquanto ainda há tempo
Mas malandro vai rápido porque
Eu posso te afirmar que o relógio nunca lembra de você
Nunca lembra que se vive agora
Acha justo 2 braço, 2 perna e uma cabeça pra 24h
Astúcia crew e Haikaiss aniquila os que gora
Não ajuda, sai da cena e me aplaude lá de fora
Num testo a caminhada de um irmão pelo meu ego
Protesto nos compassos e agressivo eu não sussego
Sem sucesso, é meu emprego é progresso lírico
Com o espírito em descarrego
Eu descarrego, falo memo, vem, mas já vem sabendo
Que meu corpo ta fechado e na trocação ta tendo
Democra não ta tendo a fita é outra tio vai vendo
Só de onde eu venho viver é mó veneno
E meu psico é de quebra os apati que quer leza
Facilitam onde habitam, os bico nem vo cola
Pois não sou de falsidade eu não sou daqueles lá
De urubu com tico tico que só pensa no fubá
[Refrão: Predella & Spinardi]
Quantos foram na intenção, quem ramela na missão
Quem faz nada é os político, quem fode é o cidadão
Entulho, poluição, barulho, ostentação, orgulho, alienação
E o mundo só quer cifrão

[Verso 2: Spinardi]
Vistam suas capas pra fugir das farpas
Onde eles se escondem
Seus lábios que zombem enquanto afiam facas
E pulem suas estapas, mãos preparam mapas
Tapas me atigem de onde? firmo olho na fonte
Pois neblinas já sugaram placas
Pararam pontes, antigo entusiasmos de cabeças fartas
Colecionando magoas, sou vagabundo dos versos
Que vale o mundo, me chame de mudo eu sigo ignorando as cartas
MALUCO DIRETO DO NADA, garrafa vazia, poesia vaga
Mas de cortesia veio o que se amarga
Passado momento, relembro o tormento
E já me fortaleco com o tempo que me deixa ileso
E que deixa você já não entendendo nada, rindo da própria piada
Enquanto a gaveta do quarto segue bagunçada
Vida complicada, sobrecarregada DIRETO DO NADA
Tudo que esponho é um desabafo pra suprir
O que perdi quando ganhei é o que ganhei quando perdi
[Verso 3: Rato MC]
Progresso pros irmão que o corre é loco e complicado
Então chega com respeito se quiser ser respeitado
É tipo causa e efeito, ação e reação
Carater faz um homem, barba na cara não
Tem uns loco que não entendem a escência da parada
Que malandragem e trabalhar e não morar em quebrada
Eu vou debaixo só filmando o topo da pirâmide
Com a sede de vitória e o apetite de mohammed
E o patrocinador tiozão é nois memo
Trampando, correndo, fazendo beat, escrevendo
Vivão e vivendo, sabendo que não pode da milho
Se o mic é minha arma eu não exito em puxa o gatilho
Eu num sei faze rap pra desce até o chão
Daqueles lá que a rima mesmo é só decoração
Prefiro ideologia, invés de coreografia
Cê quer rabo balançando? então cola no axé bahia
Porque aqui é outras fita, se você ta pensando
Que nois vai fraqueja tiozão cê ta moscando
Eu só to começando preparando terreno
Limite só existe pra quem pensa pequeno
Se prepara agora é hora do pesadelo
Fazendo até fred kreuguer arrepia os cabelo
Uns quer ser milionário pra comer várias modelo
Eu só quero me orgulhar sempre que olhar no espelho
[Refrão: Predella, Spinardi & Rato]
Quantos foram na intenção, quem ramela na missão
Quem faz nada é os político, quem fode é o cidadão
Entulho, poluição, barulho, ostentação, orgulho, alienação
E o mundo só quer cifrão

[Ponte: SPVic]
Tudo é nada, não a nada que apague o que
Minha estrada dourada nunca vai ter fim
Tudo é nada, não a nada que apague o que
Minha estrada dourada nunca vai ter fim

[Verso 4: Qulay]
DIRETO DO NADA um trago no raka seco
Me questionando quanto tempo eu tenho ou quanto tempo eu perco
No momento do desmaio o escuro consome os olhos
Pra tudo ficar mais claro, nuvem preta
Esperando o desespero de alguém que anda tranquilo
No meio de nós e nem podemos ve-lo
Por falar da dona morte ela tem seus próprios mistérios
Pra começarmos do 0 estamos voltando de onde viemos
O que é vida após a fé move montanhas
Igreja pra todos os cantos, bombardiando as campanhas
Reino do céu não é comercio já me dizia o bom padre
Que ontem foi pego no jornal suspeito de atitudes estranhas
Momento de fama nada, alguma certeza? nada
O que guardei pro momento do nada? nada
Os anjos também estão em extinsão, criados do nada
Onde na cidade nada lembra lixo e lixo lembra chão