Papyrus da Batata
Volte a Sonhar
Não se preocupe, tudo vai ficar bem. Não importa o que acontecer, me prometa que estaremos aqui um para o outro

Bem-vindo ao quarto branco, o seu lugar
Aqui não tem que lidar e nem aceitar

Eu vou saindo com os meus amigos
Se divertindo, todos unidos
Para o nosso álbum de fotos olhar
Para casa do Basil fomos, juntos como sempre

Só que algo diferente rolou dessa vez
Ele olhou pra foto e olhou pro meu rosto
A Mari ela-, parece que de novo eu acordei

E eu não sеi porque esses sonhos frеquentes
São tão reais, parecem que estão me escondendo algo
Como se fossem notas, todas indo embora
Saindo de um violino quebrado

Aquele erro agora é só passado
Esse seu medo, como um violino quebrado
Você está delirando dentro de um quarto branco
Não vai precisar lidar, volte a sonhar

Volte a sonhar
Voltando para o quarto, meus amigos preocupados
O Basil só sumiu, precisamos achá-lo
A minha mente evita a verdade, ele sabe demais
A minha mente está a gritar, deixe isso pra trás

Mas quando o tempo passa, todos menos eu
Esqueceram que o Basil desapareceu
Eu acordo desse pesadelo, superando os meus medos
Aquilo é passado, vamos pensar no amanhã

Mas meus amigos, todos se separaram
Não conseguiram lidar com a morte da minha irmã

Talvez seja isso (Não)
Que ele quer que eu esqueça (Não!)
Saia da minha cabeça (Não!)
Saia da minha cabeça (Não!)

Meu maior medo é a verdade
Meu maior medo é aceitar quem eu sou
O maior medo do garoto Sunny
É aceitar que a própria irmã ele matou

Sunny, você se lembra, não era você
Aquele coisa estranha que nos assusta
Saia de perto do Sunny, eu vou te proteger
Esse é o peso da culpa
Meu irmão
Eu não te culpo por aquela ação
Precisa compreender o seu perdão
Seguir em frente e lutar
Você tem que aceitar

Aquele erro não vai ser consertado
Esse seu medo de se sentir culpado
Sua mente está escondendo, apagando momentos
Você tem que aceitar, tente acordar

Tente acordar

Tenho que lidar, precisa esquecer
Só vai melhorar, melhor pra você
Entendo que ela partiu
Omori não sucumbiu

A mancha negra que nos cerca toda noite
Nós sabemos que é sobre a memória que nos afligiu
Um piano tocado, um violino quebrado
Agora é hora de deixar e só seguir

Matamos a Mari, essa é a verdade
Parece que, de novo, eu consigo sorrir
Eu... Eu preciso contar uma coisa