Era bonita de manhã
Toda a gente a respeitava por vezes a sua irmã
Ao pé dela corava
Não sabia que a Soraia
À noite no hotel
Escondia debaixo da saia
Um trunfo vil e cruel
Os velhos bem babados
Que pagavam bom dinheiro
Pelos serviços prestados
Ofereciam o mundo inteiro
Se depois de separados tratasse ela do canteiro
Mas teriam que ser casados
Não quero, não vou
De dia para a minha irmã
À noite ser o que sou
Não quero não vou