Estando D. Filomena
Sentadinha em seu balcão
Passou por ali um soldado
Logo lhe apertou a mão
Aperta, aperta
Ó soldadinho
Agora tens ocasião
Que o meu marido foi à caça
Lá para os montes de Aragão
Se tu queres que ele cá não volte
Deita-lhe uma maldição:
Os corvos lhe tirem os olhos
As águias o coração
E os cães com que ele caça
O tragam de procissão